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sexta-feira, 29 de março de 2013

As eleições Autárquicas ..em Alvalade este ano não mexem nada!

Cinema  Alvalade anos 60
Cinema Alvalade em 2013


Desde que estou cá em Alvalade, já passei por duas eleições Autárquicas. Uma em 2005 e outra em 2009.
Nas primeiras, em 2005 e cheio de entusiasmo pela defesa dos interesses da terra que me viu nascer. Acreditei na lista que foi ganhadora. Um jovem à frente da mesma, filho de gente humilde e trabalhadora era o suporte para a minha convicção em acreditar.Tenho que reconhecer que era bastante ingénuo sobre a realidade Alvaladense. Fui convidado para fazer parte dessa lista ...não aceitei. Se me perguntarem qual a análise que faço do presidente da Junta de Alvalade, tenho que ser sincero ...tem tido um papel apagado na defesa dos interesses da sua e nossa terra. Mas à luz da realidade de ontem e de hoje, em Alvalade, qualquer outro nesta ou noutra lista partidária teria feito o mesmo.....nada....!

Este ano de 2013 vai haver eleições. No quadro que se vislumbra é provável que só concorra a C D U.

O  Partido Socialista podia ser uma alternativa, como o já foi. Mas este partido e no que concerne a Alvalade, só se houve falar nele aqui, por estes lados quando há eleições. O resto, tal como o PSD, só chegam aqui a esta terra abandonada em tudo, os resultados desastrosos da sua governação a partir de Lisboa.
Mas não pensem, como eu oiço todos dias, que a situação a que chegámos, quer local ou nacional, que a culpa é só dos políticos.A população de Alvalade e nacional é também culpada.
Mas como o objectivo deste escrito é mais sobre a minha terra....Alvalade. Passemos a dar algumas imagens, neste caso  escritas o porquê desta situação.
Antes do 25 de Abril e até aos anos 60, Alvalade foi uma terra de miséria e de fome.As redondezas de Alvalade, eram e são circunscritas, por grandes herdades...cujos donos não foram e não são nossos conterrâneos. Para explicar isto, teríamos que remontar a uma análise mais profunda, à história desta terra e de todo o Alentejo. O que não cabe neste escrito. Como os donos destas herdades não são nossos vizinhos, nem vivem nas nossas  ruas...pouco, mesmo nada ...se interessam pela terra, onde tiram proveitos e rendimentos para viverem abastadamente. Se vivessem ou tivessem uma casa aqui, interessavam-se pelas condições de vida que a terra Alvalade, lhe ia dando e teriam peso na exigência  junto de quem governa. Nada disso aconteceu ontem, nem  hoje.Só a partir da data que menciono em cima .......e como Alvalade é a terra do concelho , com mais recursos naturais,  hoje muito mal aproveitados. Os alemães os tais, que hoje estão a fazer a  3ª guerra só na Europa, e a ganharem-na... mas desta vez sem darem um tiro.
Viram isso e começaram a investir nesta zona. Metendo cá o dinheiro para os projectos agrícolas...barragens e outros,.... como exemplo.... a herdade dos Montes Alhos. Para Alvalade , havia até  um projecto urbanístico....com o nome de Alvalade ...Vila Modelo....e dizia-se que Alvalade e arredores, seriam uns dos principais abastecedores, em produtos agrícolas, para a Alemanha, ao tempo, em grande desenvolvimento industrial e urbanístico, a refazer parte da Alemanha, (só a então Ocidental, que tinha na altura à frente na governação o chanceler Adenauer) depois da destruição na 2.ª guerra mundial. Todo este desenvolvimento tinha sido apoiado pelo  Plano Marshal,  monetariamente pela América. Cá e para garantir esses investimentos, os alemães investiram  na Base de Beja que ocuparam. A partir dos princípios dos anos 60, esta terra começou a ter vida, trabalho e futuro..... construí-se a ECA  e tudo o que era possível ser semeado, era aproveitado.Há 50 anos Alvalade tinha mais vida a partir das 17 horas numa rua, do que tem hoje na freguesia toda. Por via disso, as populações dos arredores, começaram a deslocar-se para aqui.Dizem alguns, que hoje um dos defeitos das pessoas não se empenharem na valorização e defesa da terra é por muitos não serem de cá. Não concordo. Os que nasceram cá...são iguais ou piores, que os que imigraram para aqui.
Hoje está tornar-se num deserto. Os poucos filhos, que são concebidos debaixo dos telhados de Alvalade, não são naturais de cá ...são de Santiago do Cacem ou de Setúbal.E isso já está a ter consequências muito negativas. A terra  está a ficar sem população natural de Alvalade. A escola primária, já fechou, já se fala em surdina  nalguns gabinetes, dar o mesmo rumo à que existe, tinha-mos um posto   de registo civil,já não temos há muito tempo. Os comboios paravam cá na nossa estação, já não param.....o posto médico é o que é. O hospital fica a umas dezenas de quilómetros.A G N R, tem meia dúzia de elementos e à noite a vadiagem faz o que quer nestas ruas desertas.Com o agravamento da situação económica do País tudo isto vai sair caro a uma população de velhos e desempregados, que são já hoje (e amanhã ainda mais) a maioria em Alvalade. Alguns naturais que fizeram a vida fora, (como é o meu caso)e pensaram vir passar o resto dos seus dias na sua terra , abandonaram essa ideia....porque a terra não tem nada para lhe oferecer a não ser abandono e solidão.Até a agua, que bebemos numa terra, em que  uma das suas maiores riquezas é esse bem.É nos servida nas piores condições, e em qualidade,...  uma das piores da região.

Fui agora mesmo informado que os Correios de Alvalade vão encerrar em Abril próximo...

Cada povo tem aquilo que merece.....nós não fugimos à regra.




terça-feira, 26 de março de 2013

É seguro hoje, ter o dinheiro nos bancos? Oiçam e vejam!

O presidente do Euro grupo..botou asneira e segundo o vídeo que publico em baixo e a imprensa de hoje 26-03-2013, essas declarações já estão a fazer mossa nos países em dificuldades. E Portugal, como é a carroça da Europa não foge à regra. Vejam o vídeo do programa da manhã na SIC...Querida Júlia que é bem esclarecedor do que pode acontecer em Portugal!







segunda-feira, 25 de março de 2013

Estes já vêem Portugal fora do euro e dizem como vai ser


Octávio Teixeira:
Quadro do banco de Portugal e ex deputado do PCP

Não vejo outra solução para o país poder inverter esta caminhada acelerada para um abismo cada vez mais fundo”, considera o economista, que defende a desvalorização da moeda como instrumento para vencer a crise. “Poderia haver desvalorização da moeda, com ganhos de competitividade em termos de comércio externo. E haveria aumento do crescimento económico e, por via de mais exportações e de menos importações pela via da substituição, mais receita fiscais e mais emprego. Uma taxa cambial adequada, poderia fomentar a reindustrialização do país”. O quadro do Banco de Portugal diz ainda que “se for uma saída negociada com a zona euro e o BCE, não há razões para o caos. Mas numa fase inicial deverá haver controlo dos movimentos de capital de curto prazo para evitar especulação e eventuais fugas”. Octávio Teixeira defende ainda que “o país enriqueceria num prazo muito curto. A Islândia desvalorizou 50% e já recuperou substancialmente”. E acrescenta que “as poupanças só seriam afectadas por via da desvalorização cambial e o aumento da inflação. Mas também haveria uma compensação, meramente parcial, que tem a ver com uma melhor remuneração dos depósitos. É a única forma que Portugal tem de recuperar da crise”, conclui.

João Ferreira do Amaral:

Economista Catedrático emérito do ISEG.

O economista considera que não há saída para Portugal dentro do euro. “O país deixou de ter condições para crescer. Não vejo outra solução para se poder inverter esta caminhada acelerada para um abismo cada vez mais fundo. É preciso voltar a haver condições para o país crescer, combater o desemprego e garantir a sustentabilidade de Portugal enquanto país. O facto de termos uma moeda que não é nossa e é muito forte para a capacidade da nossa economia bloqueia o nosso crescimento”. João Ferreira do Amaral considera que o que provoca o caos imediato é o caminho que está a ser seguido. “A saída é precisamente para evitar o caos total. E o país não iria empobrecer. Iria enriquecer por crescer mais através do aumento as exportações e da diminuição das importações”. Quanto ás poupanças, Ferreira do Amaral diz que “não seriam afectadas. Haveria a garantia dos depósitos. E as remunerações dos depósitos normalmente adaptam-se à inflação. A saída devia ser anunciada e apoiada pelas instituições comunitária. E isso implicaria haver um compromisso de apoio durante um período transitório negociado entre as autoridades portuguesas e comunitárias. E haver garantia das aplicações em euros feitas até ao início do período transitório. É evidente que dentro do euro Portugal não vai recuperar nunca da crise”, acrescenta.

João Rodrigues:

Economista e investigador do centro de Estudos Sociais (CES)

Num contexto de crise, desemprego e ausência de instrumentos de política económica, pode ser uma forma de recuperar a soberania democrática e instrumentos de política económica. A alternativa, uma saída por cima com uma integração federal, parece vedada”, diz João Rodrigues, que acrescenta que “esses instrumentos permitem um combate mais eficaz à crise do que a alternativa que temos de um empobrecimento que leva a um aumento brutal das desigualdade sociais”. O economista diz ainda que o grau de caos ligado à saída da moeda única “vai depender das respostas que forem dadas pelos diferentes actores políticos a nível nacional e europeu. Pode ser uma saída mais ou menos cooperativa. Claro que estamos a empobrecer no euro e a acumular uma dívida cada vez maior. As poupanças, tal como os salários e as dívidas, teriam de ser transferidos para a nova moeda. E muita coisa vai depender da relação entre a evolução dos salários e a taxa de inflação”, considera. “A experiência dos países que romperam com sistemas cambiais rígidos como a Argentina, e os países que puderam usar os instrumentos de política associados a moeda própria, como a Islândia, mostram que sim”, conclui.

Pedro Brás Teixeira:

Director executivo do Nova Finance Center, da Nova School of Business.

O economista diz que, menos que defender, prevê uma saída de Portugal do euro. “Está tudo a a evoluir de tal maneira que o pías vai sair”, diz. “O euro não tem condições de sobrevivência e por isso é que vamos sair. O regime é insustentável. Aquilo que poderia permitir que o euro sobrevivesse seria a criação de um orçamento federal. Mas os países não estão dispostos a aceitar”. Brás Teixeira refere ainda que o menor ou maior caos “depende da forma como o euro acabe. Há duas maneiras: ou os parceiros europeus tomam consciência que não há condições políticas para a sua sustentabilidade e negoceiam o seu fim, ou a moeda vai acabar de forma caótica, através de um tsunami financeiro”. O ex- assessor da ministra Ferreira Leite constata ainda que Portugal já está mais pobre e que as “poupanças do portugueses podem ser afectadas porque a nova moeda se vai desvalorizar face ao euro. E porque é possível, como em Chipre, que nem todos os depósitos fiquem garantidos”. Mas a saída teria vantagens. “Permitiria uma certa forma de recuperação. Passaríamos a ter uma taxa de câmbio para recuperar competitividade e instrumentos adicionais para corrigir a economia. Numa primeira fase, a inflação também vai ajudar as contas públicas”, refere.

Jorge Bateira:

Economista.

O projecto político da Alemanha não é o que imaginávamos quando construímos a União Económica e Monetária. A Alemanha não quer assumir os encargos com o resto da UE, só quer os benefícios da moeda única”, diz. “Provavelmente a zona euro vai acabar sem uma decisão expressa. Um dia o BCE não vai conseguir convencer os mercados. Nós temos todo o interesse em sair porque não temos manobra na política económica para desenvolver o país”.Jorge Bateira considera também que “não é forçoso que o caos tenha de acontecer. Só um governo extremamente desastrado e impreparado, como é o caso deste, levaria a isso. Seria perigoso que o euro acabasse com este governo. É preciso uma liderança forte para que não houvesse nenhuma turbulência”. Quanto ao país, o economista considera que já está a empobrecer e que se sair da moeda única, haverá uma inflação inicial, controlável e no primeiro ano. As poupanças dependerão da inflação. Quando a inflação começar a descer, pode haver um decréscimo do poder de compra. Mas o valor nominal manter-se-há. “Recuperamos muito mais depressa. A situação da Argentina foi uma calamidade e um semestre depois da bancarrota já estava a crescer. E foram nove anos seguidos de crescimento”, conclui.

Nuno Teles:

Doutorado em economia, investigador do Centro de Estudos Sociais de Coimbra.

O economista considera que há razões para a saída de Portugal da moeda única sendo que a primeira se prende com o peso que a dívida tem hoje em Portugal e a necessidade de a renegociar profundamente, o que “não vai ser aceite” pelos nossos credores. A vantagem da saída, acrescenta, “seria a independência monetária, que permite contornar os constrangimentos do financiamento do Estado. É preciso pôr fim à austeridade e relançar a economia, através do financiamento do Banco Central ao Estado, como acontece nos Estados Unidos e Japão. A desvalorização da moeda permitirá um reequilíbrio relativamente ao exterior”. Nuno Teles refere também que haverá alguns problemas se voltar a haver uma moeda nacional. “A inflação, que afecta os salários. Mas Portugal já teve essa experiência sem que tivesse afectado muito o nível de vida dos trabalhadores. E tem de haver controlo de capitais. Outro problema é que a banca está muito endividada no exterior, o que implicaria a sua falência técnica, e eventualmente, a nacionalização”. No curto prazo acrescenta que pode haver algum caos mas que a opção, “custosa”, deve ser comparada com o actual rumo político. “As poupanças seriam renomeadas na nova moeda. E os créditos também. O que passa a contar é a taxa de inflação, que funciona negativamente nos depósitos e positivamente na dívida, promovendo o consumo e o investimento”. Mas avança que Portugal recuperará mais depressa fora do euro. “No caso argentino, seis meses depois do default, a economia já estava a recuperar”, diz.


Porque será..Estão todos a evitar anunciar a bancarrota!...




O ex-ministro da Economia Daniel Bessa defendeu neste domingo uma solução governativa que inclua o Partido Socialista, afirmando que esse pode ser um “contributo” para evitar a bancarrota de Portugal.O que estou a propor [envolvimento do PS no Governo] parece-me ser um contributo para evitar esse momento de anúncio de bancarrota. Porque há uma coisa que os portugueses têm de saber. É que, se esse momento chegar, será muito pior do que aquilo que vivemos hoje. Quem vende o incumprimento da dívida como uma salvação está também a vender uma ilusão. Ninguém julgue que Portugal sai incólume e sem uma penalização muito maior do que temos hoje se tiver de chegar ao incumprimento assumido”, disse Daniel Bessa no programa. Conversas Cruzadas, da Rádio Renascença.Estamos todos no país a tentar evitar o momento final do anúncio ao mundo da bancarrota e do incumprimento. Não estou a dizer que estamos em cima desse momento, mas, infelizmente, estamos hoje mais perto do que estávamos há dois meses, estamos mais perto do que estávamos há dois anos. E, portanto, é isso que estamos a tentar evitar”, acrescentou o ex-ministro da Economia num Governo socialista.Daniel Bessa vê o Verão como o limite para o prazo de validade do actual Governo. “A meio do ano já será muito difícil lidar com uma execução orçamental muito negativa. O que assistimos é que, mais cedo do que eu próprio admitia, há aqui a confissão de uma dificuldade”, disse o presidente do Cotec, uma associação empresarial para a inovação. “Portanto, não acho que este Governo vá cair na rua. Vai cair pelo reconhecimento interno, a que não poderá deixar de chegar, da necessidade de ajuda e de que essa ajuda exige outra solução governativa.

Daniel Bessa defende que a formação de um novo Governo “não é nenhum passe de mágica, não vai resolver nenhum problema só por si”: “Mas acho que melhora um pouco as condições do exercício da actividade governativa. Opinião diferente tem Miguel Cadilhe, ex-ministro das Finanças social-democrata. “Um Governo de coligação poderia ter sido tentado antes, agora não me parece viável”, disse no mesmo programa da Renascença, admitindo que Portugal está na “corda-bamba”.


Compreendo a ideia do Daniel Bessa, mas não estou a ver que o Partido Socialista queira, tenha vontade e, do ponto de vista estritamente partidário, tenha vantagem em entrar num Governo de coligação. Numa perspectiva partidária. A perspectiva nacional é outra”, argumentou Cadilhe.                                               Daniel Bessa...Publico


sábado, 23 de março de 2013

Estão na alta finança,nos governos nos parlamentos!...


O mundo está na mão de gangsters. Na alta finança, nas grandes corporações, nos governos, nos parlamentos. Depois do roubo de salários, de pensões, de direitos, os bandidos acabaram de perpetrar o mais descarado de todos os assaltos: aos depósitos, às poupanças dos cidadãos. Ninguém está seguro. E o futuro é tão negro como a noite que nos negreja os dias. São criminosos, não têm outro nome. Criminosos de uma guerra que, por enquanto, estão a ganhar, batalha por batalha. Até quando? 


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terça-feira, 19 de março de 2013

A realidade é esta:.. a Alemanha domina de novo a Europa!...





Ainda a propósito de Chipre...

A Alemanha domina de novo a Europa e até criou os seus novos judeus:  - os povos dos países do Sul, gente sem préstimo, indolente, calaceira, devedora e má pagadora, que o que quer é espanejar-se na praia, gozar o Sol, amante de putas e vinho verde.   
E, tal como nos anos 30 do século passado, governos e governantes agacham-se, acagaçam-se, lambem as botas cardadas da besta germânica, agora disfarçada com saias, cabeleira loura, casacos de múltiplas cores e um bigodinho desmaiado a água oxigenada.   Os pequenos Chamberlain são como coelhos, estão por todo o lado, correm atrás das cenouras que Merkel lhes atira da tribuna imperial, copulam conspiratas, expelem bravatas.


Enquanto isso, os gregos vivem num autêntico cenário de guerra.   Os portugueses, os italianos e os espanhóis para lá caminham.   A fome grassa como uma praga mortal.   O desemprego, a indigência, a pobreza extrema são o pão nosso de cada dia, ou a falta dele.   Só ainda não vieram as bombas, os tanques, os campos de concentração, mas, por este andar, cá chegarão.  
E muitos aplaudem os nazis travestidos de democratas.   Na Grécia, a Aurora Dourada resplandece no parlamento.   Um pouco por toda a Europa, a extrema-direita propaga-se, agride, mata.   Na Áustria, mais de metade dos autóctones acha que o partido nazi, se fosse outra vez legalizado, seria o mais votado em eleições;   42% consideram que "a vida não era assim tão má no tempo de Hitler";   39% julgam possível uma nova onda de anti-semitismo na Europa.
Só que, desta vez, os judeus serão outros.   Nós.
(Fonte:  Quatro Almas)

quinta-feira, 14 de março de 2013

Nós e as pensões no futuro! Com os chineses a atrapalhar!..



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Hoje ainda é o Estado que paga as nossas reformas. Mas o Estado está falido!... Sem dinheiro.Hoje ainda paga, mas amanhã!..  
                     
 Por esse olhar são cada vez mais pessoas que pensam fazer a sua reforma, em algo complementar. Há os fundos de pensões complementares, vão chegar novas empresas nessa área.Não vão faltar programas, pacotes "seguros e garantidos", com a experiência "de empresa que dizem depois trabalhar no ramo há 30 anos". Não há risco, não há engano: entrega o seu dinheiro e deposita-o no cofre deles. Seguro...sim dirão eles.

Ora vejamos: temos que escolher a empresa financeira que ofereça as melhores condições. Certo. E esta que faz? Sorri, agradece, pega no nosso dinheiro que é investido. É assim que a reforma é criada, não há o Estado aqui, tudo passa pelos investimentos privados e outros.

Será?. E onde é que o dinheiro vai ficar investido? Simples: o funcionário sorri e toca a sua cassete,.... 70% em obrigações, 12% em acções, o resto em títulos corporativos. Certo!... Não é possível perder dinheiro aqui. Nós como não percebemos nada disso, mas para não fazer figura de parvo retribuímos o sorriso. Os termos são complicados, estes gajos sabem do que falam, é o trabalho deles, não vão arriscar perder milhares de clientes com investimentos errados, não é assim?

Tentemos perceber. Os fundos de pensão privados têm o hábito de investir partes substanciais do nosso dinheiro em títulos de Estado. Agora, colocar 70% do nosso dinheiro em Títulos de Estado significa poder esperar no longo prazo margens de ganho elevados. Porque caso contrário de onde sairia a reforma? Com os 30% restantes em acções e títulos corporativos (empresas) não dá para ficar descansado, porque são arriscados. Certo,então não faz mal, pelo menos parte da reforma privada está segura com aqueles Títulos. Se estes renderem bem!......Hoje, sabemos o que se passa no mercado mundial dos Títulos de Estado, correcto.....?

  Duas coisas. A primeira é que há uma parte do mercado que realmente tem rendimentos de sonho, com os juros espanhóis ou italianos, 4 ou 5% numa boa. Mas os operadores financeiros tendem a jogar pelo seguro e colocam, o nosso dinheiro em títulos alemães, britânicos, dos Estados Unidos ou do Japão. O que significam termos juros baixos.

Uma lástima? Talvez, mas esta nem seria uma tragédia. A tragédia é outra.O facto é que agora a China decidiu poupar.Como.....! São quase um bilião e meio de pessoas: poupar significa que eles (chineses) pegam em elevadas percentuais de dinheiro estrangeiro ganho com as exportações e reinvestem tudo em Títulos internacionais.Mas os chineses são estúpidos? Nem pensar! Investem em acções dos EUA, Reino Unido, Alemanha e outros mais seguros, não querem correr o risco de perder tudo, como por exemplo:...a falência da Itália, ou da Espanha.

Sabemos que quanto mais fora procura de um Título de Estado, tanto mais baixos serão os juros que o mesmo Título dará. Não há nada de esquisito nisso, é a lei da procura. E o resultado não é bom: a China, com a sua corrida, para a poupança, na compra de Títulos "seguros", baixa os já pouco atractivos juros dos Títulos comprados pelo nosso fundo de pensão.

E o que isso implica? Implica que na altura da sua reforma você irá (provavelmente) só ter uns trocos, então é melhor (antes)uma boa conversa com o seu promotor financeiro. Do tipo "Olha, lá pá: para onde vai o meu dinheiro?".Demasiado genérica? Certo, então é melhor esta:" Olha lá pá: o meu dinheiro está investido em Títulos, onde os chineses estão a investir?". Se a resposta for "Sim", talvez acompanhada, pela consideração de que "os chineses não brincam com o dinheiro e sabem bem o que estão a fazer", é melhor mudar os Títulos.E para ter uma ideia: os chineses actualmente investem em Títulos da África do Sul, Estados Unidos, Japão e Alemanha (apenas em parte).

Mas o melhor,será continuar a ter a actual e...... velha  reforma do Estado!...

Traduzido do Italiano 

 Fonte: Paolo Barnard

segunda-feira, 11 de março de 2013

Carta aberta , para o sr.Ulrich...

Primeiro veja o Vídeo depois leia a Carta
 
                                                                           
 Sei que a raiva não é boa conselheira. Paciência. Aí vai.Havia dantes no coração das cidades e das vilas umas colunas de pedra que tinham o nome de picotas ou Pelourinhos. Aí eram expostos os sentenciados que a seguir eram punidos com vergastadas proporcionais à gravidade do seu crime. Essa exposição tinha também por fim o escárnio popular. Era aí que eu te punha, meu glutão.Atadinho com umas cordas para que não fugisses. Não te dava vergastadas. Vá lá, uns caldos de vez em quando. Mas exibia-te para que fosses visto pelas pessoas que ficaram sem casa e a entregaram ao teu banco. Terias de suportar o seu olhar, sendo que o chicote dos olhos é bem mais possante que a vergasta.Terias, pois, de suportar o olhar daqueles a quem prometeste o paraíso a prestações e a quem depois serviste o inferno a pronto pagamento. Daqueles que hoje vivem na rua.Daqueles que, para não viverem na rua, vivem hoje aboletados em casa dos pais, dos avós, dos irmãos, assim a eito, atravancados nos móveis que deixaram vazias as casas que o teu banco, com a sofreguidão e a gulodice de todos os bancos, lhes papou sem um pingo de remorso.Dizes com a maior lata que vivemos acima das nossas possibilidades. Mas não falas dos juros que cobraste. Não dizes, nessas ladainhas que andas sempre a vomitar, que quando não se pagava uma prestação, os juros do incumprimento inchavam de gordos, e era nesse inchaço que começava a desenhar-se a via-sacra do incumprimento definitivo.Olha, meu estupor, sabes o que acontece às casas que as pessoas te entregam? Sabes, pois… São vendidas por tuta e meia, o que quer dizer que na maior parte dos casos, o pessoal apesar de te ter dado a casa fica também com a dívida. Não vale a pena falar-te do sofrimento, da vergonha, do vexame que integra a penhora de uma casa, porque tu não tens alma, banqueiro que és.Tal como não vale a pena referir-te que os teus lucros vêm de crimes sucessivos. Furtos. Roubos. Gamanços. Comissões de manutenção. Juros moratórios. Juros compensatórios, arredondamentos, spreads, e mais juros de todas as cores. Cartões de crédito, de débito, telefonemas de financeiras a oferecerem empréstimos clausulados em letrinhas microscópicas, cobranças directas feitas por lumpen, vale tudo, meu tratante. Mesmo assim tiveste de ser resgatado para não ires ao fundo, tal foi a desbunda. E, é claro, quem pagou o resgate foram aqueles contra quem falas todo o santo dia.Este país viveu décadas sucessivas a trabalhar para os bancos. Os portugueses levantavam-se de manhã e ainda de olhos fechados iam bulir, para pagar ao banco a prestação da casa. Vidas inteiras nisto. A grande aliança entre a banca e a construção civil tornavam inevitável, aí sim, verdadeiramente inevitável, a compra de uma casa para morar. Depois os juros aumentavam ou diminuíam conforme era decidido por criaturas que a gente não conhece. A seguir veio a farra. Os bancos eram só facilidades. Concediam empréstimos a toda a gente. Um Carnaval completo, obsessivo, até davam prendas, pagavam viagens, ofereciam móveis. Sabiam bem o que faziam.Na possante dramaturgia desta crise entram todos, a banca completa e enlouquecida, sendo que todos são um só. Depois veio a crise. A banca guinchou e ganiu de desamparo. Lançou-se mais uma vez nos braços do estado que a abraçou, mimou e a protegeu da queda.Vens de uma família que se manteve gloriosamente ricalhaça à custa de alianças com outros da mesma laia. Viveram sempre patrocinados pelo estado, fosse ele ditadura ou democracia. Na ditadura tinham a PIDE a amparar-vos. Uma PIDE deferente auxiliava-vos no caminho. Depois veio a democracia. Passado o susto inicial, meu Deus, que aflição, o povo na rua, a banca nacionalizada, viraram democratas convictos. E com razão. O estado, aquela coisa que tu dizes que não deve intervir na economia, têm-vos dado a mão todos os dias. Todos os dias, façam vocês o que fizerem.Por isso falas que nem um bronco, com voz grossa, na ingente necessidade de cortes nos salários e pensões. Quanto é que tu ganhas, pá?Peroras infindavelmente sobre a desejável liberalização dos despedimentos.Discursas sem pejo sobre a crise de que a cambada a que pertences é a principal responsável.Como tu, há muitos que falam. Aliás, já ninguém os ouve. Mas tu tinhas que sobressair. Depois do “ai aguenta, aguenta”, vens agora com aquela dos sem-abrigo. Se os sem-abrigo sobrevivem, o resto do povo sobreviverá igualmente.Também houve sobreviventes em Auschwitz, meu nazi de merda!É isso que tu queres? Transformar este país num gigantesco campo de concentração?Depois, pões a hipótese de também tu poderes vir a ser um sem-abrigo. Dizes isto no dia em que anuncias 249 milhões de lucros para o teu banco. É o que se chama um verdadeiro achincalhamento.Por tudo isto te punha no Pelourinho Só para seres visto pelos milhares que ficaram sem casa. Sem vergastadas. Só um caldo de vez em quando. Podes dizer-me que é uma crueldade. Pois é. Por uma vez terás razão. Nada porém que se compare à infinita crueldade da rapina, da usura que tu defendes e exercitas.És hoje um dos czares da finança. Vives na maior, cercado pelos sebosos Rasputines governamentais. Lembra-te porém do que aconteceu a uns e ao outro.  Fonte                                                                                                                     

Porque, é que estas noticias, não passam nas Tv´s?



 Esta é a última história portuguesa que se tornou viral nas redes sociais. 
A Polícia de Segurança Pública partilhou on-line, embora não identifique  
os agentes envolvidos no caso.


psp

Esta semana, foi a policia solicitada para um supermercado no Porto.
Aí chegados, foram informados pelo vigilante que uma pessoa tinha sido travada à saída na posse de artigos furtados.


Questionado sobre os artigos furtados, a gerente e o vigilante referiram tratar-se de 4 iogurtes, 6 pães e 2 pacotes de leite.
Os agentes, dirigiram-se então ao autor e este, a chorar, disse que tanto ele como a mulher, estão desempregados, têm 2 crianças em casa e nem leite tinha para lhes dar.
Este acto, visava apenas levar comida para os filhos que ainda não tinham comido nada durante todo o dia.

De volta à gerente, esta, depois de passar os artigos pela caixa mostrou o talão, com um valor pouco acima dos 4 euros.

Nesse momento, o agente, tirou dinheiro do bolso, perguntou se a casa aceitava o pagamento e após este ter sido efectuado ainda perguntou se pretendiam procedimento criminal.

Uma vez que os artigos estavam pagos e nada mais restava a fazer, foi o autor do furto chamado à parte, onde lavado em lágrimas, ouviu o conselho de que pedir não é crime.
Não volte a furtar mais nada pois para a próxima pode não ter a sorte que teve hoje.
De seguida mandou-o embora com os iogurtes, o pão e o leite.

Há Homens assim nestas fileiras que dia após dia, presenciam homens, mulheres e crianças com fome, em que o último recurso é pedir ou furtar.

São pessoas de bem, que sempre trabalharam, sempre pagaram os seus impostos e que agora se vêem privados de tudo e incapazes sequer de alimentar os seus filhos.
É este o país em que vivemos!

O meu bem haja a este agente policial :José do Rosário

 

sexta-feira, 8 de março de 2013

A merda é a mesma, a diferença está, como a cheiramos!


O “De” e o “Da”. da Merda nacional......
A má disposição nacional trouxe para o discurso público palavras que viviam sem abrigo. Sigo o tomar no cu do Francisco José Viegas no caso das facturas, para expressar a minha admiração pelos que conseguem distinguir um corrupto de merda, de um corrupto da merda.
O decisivo, para esses puristas da merda, é o De” e não o corrupto. Tudo está na preposição de e não no artigo, no caso, dois artigos: o A, da contracção da, e o corrupto – ele próprio. É evidente que, bem vistas as coisas, um corrupto de merda é diferente de um corrupto da merda. O De Merda, quer dizer que ele é Um Merdas. O Da Merda, quer dizer que ele trafica, vende, trata de Merda, que está, simplesmente, sujo de Merda.
Enfim e resumindo: com de, ou com da, vai tudo dar à mesma Merda, excepto se se tratar de um presidente de câmara, ou da câmara. Onde não há merdas, nem meias merdas, pode fazer sentado ou de cócoras!
Basta, para terminar que toda esta merda corre-nos no sangue desde o nascer até morrer....só que uns usam-na bem e aproveitam-na, e outros por falta de oportunidade, em usá-la...levam o tempo a dizer mal desta merda toda!....

E andamos nós a perder tempo com estas merdas !

Fonte desconhecida.......

E compilada por mim-----

quinta-feira, 7 de março de 2013

Megatsunami de Cumbre Vieja (Canárias) - Pode afectar Portugal


Essa malta, que quer estar só junto ao mar é melhor começarem a preparar as malas e virem para o Alentejo.

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Existem cada vez mais indícios de que estamos prestes a assistir a um Tsunami de proporções históricas. O problema reside num vulcão das ilhas Canárias que os vulcanologistas acreditam estar prestes a entrar em erupção.                       

http://donsnotes.com/hist/images/cumbre_vieja_tsunami.gif                  















 O vulcão em questão é o Cumbre Vieja, cuja erupção pode provocar um deslizamento de terras de proporções históricas o qual criaria um mega-tsnunami nunca antes visto. Esta onda gigante deslocar-se-ia pelo Atlântico a uma velocidade de 500 km/h, chegando à costa leste dos EUA ainda com 50 metros de altura.
A erupção do Cumbre Vieja pode ser desencadeada pela do El Hierro, a apenas 128 km de distância que está agora em alerta de erupção. Será esta erupção que vai atirar para o oceano uma grande parte da ilha criando uma onda com mais de 900 metros de altura. Em menos de dez minutos, a onda chegará a Portugal e destruirá numa proporção inimaginável - mesmo comparando com 1755 - a nossa costa.
Não se trata de saber se este mega-tsunami vai acontecer ou não. Trata-se de saber quando vai acontecer, concordando nisto todos os vulcanologistas. Perante esta ameaça, que, ainda por cima, pode estar iminente, devemos todos precavermos, mantermos em casa um kit de urgência, com medicamentos, mantimentos e água engarrafa e se vivermos em zonas costeiras... estejamos atentos.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Uma Carta Registada com Aviso de Recepção






SENHOR PRIMEIRO MINISTRO


Sou prático e pretendo ser sucinto, como tal, vou directo ao que me move.

Tomo esta iniciativa, imbuído de uma profunda tristeza e corrompido por uma revolta sem controlo que só a muito custo, tento dominar.

Tenho 59 anos, uma vida preenchida de sofrimento e vivências que me obrigam a denunciar a pouca vergonha que reina neste país.

Quero desde já dizer-lhe que o senhor não me desiludiu politicamente porque sou apolítico e apartidário.

Por isso, políticos, ou seja, malabaristas da política, chamo malabaristas para não chamar aldrabões da política e partidos políticos, não me desiludem.

A única vez que votei na minha vida foi na 1ª candidatura do
Exmº Senhor General Ramalho Eanes que foi meu CHEFE e com muito orgulho, é meu Superior Hierárquico e na História do 25 de Abril foi, em minha opinião, o único Comandante Supremo das Forças Armadas, por inerência de funções e por direito de posto e Conduta Ética.

Desde há largos anos a esta parte que vejo a minha PÁTRIA, por quem jurei fazer sacrifícios e dar a minha vida, como o fizeram o Senhor meu Pai, que verteu sangue por ELA, assim como vários Familiares e Amigos, culminando num primo que lhe ofereceu o melhor que tem um Ser Humano:- A VIDA.

E o que temos hoje?

Um país hipotecado, sem lei, sem justiça e paulatinamente alienado a preço irrisório.

Assiste-se a um festival de propagandas eleitorais, promovido por aldrabões e gente sem vergonha, sem decoro, sem ética e sem respeito pelo semelhante, principalmente pelos idosos e crianças.

Já não falo na Instituição Militar, que não me espanta estar queda e muda, pois os respectivos chefes perdem toda a legitimidade ao permitirem-se ser nomeados por uns quaisquer políticos, em vez de serem eleitos pelos seus subordinados, no seio da Família Castrense.

Assim, sou daqueles que por questão de Ética, se recusam a rever-se nestes chefes assim nomeados.
Respeito-os hierarquicamente, pois os Regulamentos assim me obrigam, e, nada mais.

De facto, a minha PÁTRIA, transformou-se neste país de vilãos e aldrabões políticos em que o senhor é um deles.
Quer desmentir-me?

Pode perfeitamente insistir nesse teatro mas tenho boa memória e sou inteligente.

Recordo-me de alguns debates políticos em que o senhor foi protagonista, e lembro-me de promessas que não só não cumpriu, como atraiçoou.

Lembro-me perfeitamente de ter chamado várias vezes, mentiroso, ao senhor Sócrates.

Por acaso, já fez um exame de consciência, se é que a tem!?!
Se o fez, pode facilmente perceber que o adjectivo que usou para definir o senhor Sócrates, é demasiado lisonjeiro para o catalogar a si.

Sabe? Na Ética Militar diz-se que “ a consciência é o nosso melhor juiz, enquanto não a assassinarmos”.
O senhor já assassinou a sua com a avalanche de mentiras com que tem presenteado o Povo Português.

Outra afirmação sua que retenho na memória é de que o senhor disse aos Portugueses, ser “o candidato mais africano”.

Penso que se referia ao facto de ter casado com uma Senhora Africana!?!

Pois bem, sou Transmontano de nascimento e Africano de crescimento.
Nasci com os géneses da coragem, da lealdade, da verdade, do respeito, da honra e da solidariedade.
Foram estes valores morais que aprimorei e interiorizei no meu crescimento Africano.

Posso absolutamente garantir-lhe que se o senhor dissesse na Guiné, metade das mentiras que tem dito neste país, já lhe tinham cortado o pescoço.
Na Guiné, tuga mintroso, cá tá lebsi ginte garande.
Na Guiné, tuga mintroso, cá tem falta di respito pa home e minher garande, nim minino qui cá tene maldade na coraçon.

Pois é meu caro senhor, se não souber traduzir as frases atrás escritas, peça à sua Excelentíssima Senhora Esposa que lhe faça esse favor, e desde já, se me permite, com todo o respeito lhe endereço “mantenhas” e tudo “nha respito” e “consideraçon”.

Já agora, aproveite a oportunidade para ler, estudar e meditar um pouco sobre a personalidade chamada Amílcar Cabral, para perceber o que é um HOMEM que nasceu para ser Líder, para libertar o seu POVO e não para o espezinhar e vender a uma qualquer Troika como o senhor e todos os políticos sem vergonha que o antecederam, fizeram e fazem.

Mas se o incomoda aprender com um Líder Africano, recorra à história do Senhor Sá Carneiro que de certeza está incomodadíssimo onde quer que Deus o guarde, por ver homens sem palavra a fazerem parte de um partido a quem deu credibilidade e o senhor, bem como outros como o senhor, denigrem e maculam.

Senhor Pedro Passos Coelho, saiba que tal como o senhor rasgou as páginas da Constituição que contêm os artigos que o obrigam a cumprir os seus deveres de pagamento dos salários, pensões e subsídios, também eu me recuso a cumprir os artigos dessa mesma Constituição que me possam obrigar a reconhecê-lo como meu 1º ministro.

Jurei cumprir e fazer cumprir uma Constituição que obriga os políticos, as F.A. e as Forças de Segurança, a serem o garante da defesa da Pátria e do seu Povo.
Não cumpro nem defendo, uma Constituição adulterada por si e por uma justiça que fecha os olhos a toda esta vilanice.

Muito teria para lhe dizer mas, prometi ser sucinto.

É muito mais demolidor o sentimento de raiva, de revolta de indignação, do que tudo o que escrevi.

Para que não fique com a ideia que me acobardo atrás de um qualquer anonimato, quero dizer-lhe que me
chamo José António Neves Rodrigues e que sou com muito orgulho, ética e muita honra, Sargento do Exército Português e ao serviço de um POVO e de uma PÁTRIA que se chama PORTUGAL.


Lisboa, 11 de Fevereiro de 2013

sábado, 2 de março de 2013

Para que nunca esqueçamos!

Agora que passamos a pior crise dos últimos anos da era moderna.Em que parece ninguém acreditar na classe política e parecendo que uma boa parte dos políticos está alheia ao que o povo está a passar. Portugal, que deixou de ser um País soberano para ser uma colónia Alemã subjugado pelos interesses neo-liberais das multinacionais,e banqueiros nacionais e Europeus, onde se ensaia aquilo que esses interesses querem aplicar em toda a Europa, depois de explorarem o trabalho escravo nos países da Ásia.O que lhe interessa é terem pessoas trabalhar, com salários miseráveis e sem qualquer garantia e segurança. É justo que se lute para que isso não aconteça. Pessoalmente penso, que vai ser muito difícil evitar que isso aconteça.Os interesses instalados, tudo farão para o contrariarem.
Não conheço até ao momento (posso não estar bem informado) qualquer declaração, quer dos partidos ou das centrais sindicais uma tomada de posição a favor da Manifestação marcada para hoje em todo o País......Se tomar conhecimento em contrário, terei que apagar o que atrás escrevo. Seria bom que o viesse a fazer!.....
O Vídeo que estão a ver, retrata um pouco da vida no antes do 25 de Abril e depois, o pós 25 de Abril. É bom que nunca o esqueçamos......e que sejamos responsáveis para evitar situações que a ninguém interessa!......

Oiçam e vejam o vídeo.....os mais velhos que recordem os nossos sonhos e as desilusões então passadas....

sexta-feira, 1 de março de 2013

Transformar Portugal no Portuquistão”.






   





Depois de ‘O Cão de Sócrates’, e de ‘D. Maria, a empregada de Cavaco’, chega agora às livrarias ‘O Diário Secreto de Vítor Gaspar’, mais uma viagem ao mundo imaginário dos políticos feita por António Ribeiro. O jornal i falou com o autor sobre a nova obra que revela que o maior elogio que o ministro das Finanças recebeu foi “o de tudo fazer para transformar o estável trabalhador português, num precário trabalhador paquistanês e Portugal no Portuquistão”.
O Diário Secreto de Vítor Gaspar’
Questionado sobre como teve acesso ao diário do ministro das Finanças, António Ribeiro revela que apesar de se tratar de um “diário secretíssimo” só foi “inacessível… até ao dia em que o Dr. Vítor Gaspar o guardou no Ministério Público. A partir desse momento foi facílimo obter uma cópia”.
E antes? Onde escondia Vítor Gaspar o seu diário? “Escondia-o num sítio onde nunca ninguém vai: a sala PE-PSD (sala do Programa Eleitoral do PSD). Desde 2011 que ninguém lá põe os pés”, revela António Ribeiro, acrescentando tratar-se de “um caderninho muito simples de capa preta de cabedal com linhas”.
Outra das curiosidades desvendadas neste livro é por exemplo o facto de que Vítor Gaspar nasceu mesmo em Portugal, ainda que “a senhora Merkel” lhe tenha prometido “que se ele conseguir acertar uma previsão – uma que seja – nesse dia será cidadão alemão. Até lá, continua a ser português, para nossa infelicidade e seu castigo”.
E em relação ao tom monocórdico do ministro. Vítor Gaspar treina para isso? “Não. Já nasceu com esse talento (…) no infantário quando chegava ao fim do ‘a, e, i, o, u’ já toda a turma dormia”.
Quanto aos conselhos que o ministro dá no seu diário, António Ribeiro destaca dois: “Não nos devemos pôr de joelhos perante a senhora Merkel; devemos rastejar e de cabeça baixa; se tiver saudades de comer bife, contenha-se e peça salsicha que é mais barata”.
O autor de ‘O Diário Secreto de Vítor Gaspar’ revela ainda que “o maior elogio que Vítor Gaspar recebeu foi o de tudo fazer para transformar o estável trabalhador português num precário trabalhador paquistanês e transformar Portugal no Portuquistão”.
António Ribeiro confessa ainda que como “infelizmente o Dr. Passos Coelho não tem densidade suficiente para aguentar um livro com mais de quatro páginas”, a próxima figura política sobre a qual gostaria muito de escrever é “Miguel Relvas, mas a realidade transcende a ficção”.

Retirado daqui