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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Em matéria de impostos só o que falta é o imposto sobre quem anda a pé e calçado

É verdade! Depois de o estado se preparar para lançar mais um imposto sobre os motociclos, que eram uma boa alternativa a quem se desloca nas grandes cidades. A mim parece-me que eles (o Governo) começam a ter pouca escolha onde aplicar mais impostos. Mas todos nós sabemos, onde é que eles podiam ir buscar mais dinheiro, sem estarem a sacrificar mais o povo. Só que aí o interesse parece ser pouco.


Em baixo dou alguns exemplos:


Assembleia da Republica em :
 Clic nas datas:


2012


2011


2010


Partidos políticos


Partidos políticos: 83 milhões, por ano


R T P


Mas há muito mais
 O que é confrangedor é que qualquer proposta que apareça na Assembleia da Republica, mesmo que vá ao encontro dos reais interesses do País, os partidos nunca estão de acordo. Quando toca à aprovação do Orçamento da Assembleia, ai sim ....há unanimidade, sem grande discussão. 
Quando da aprovação da lei do financiamento dos partidos, em Maio de 2009, só o actual secretário geral do P S, António José Seguro votou contra. A deputada do P S, Matilde Sousa Franco absteve-se. .



domingo, 30 de outubro de 2011

A China já está a ganhar a sua 3.ª guerra mundial sem fazer um único tiro.

                                                                                                                                                               Enquanto os jovens e não jovens americanos e  europeus, se vão entretendo com telenovelas, drogas e futebol, a China vai alastrando o seu poderio económico no mundo. Produzindo tudo o que as multinacionais ocidentais produziam, a preços da uva mijona. Com uma mão de obra que tem por custo médio mensal  100 euros, por mês, que já está a produzir efeitos no mundo ocidental, no que concerne ao desemprego, efeitos aterrorizadores, já hoje. O que não será nos próximos cinco a dez anos. Os nossos filhos e netos passarão de meninos bem ainda hoje, a escravos no futuro. Paralelamente eles vão comprando divida soberana à América e à Europa, para poderem controlar o poder político e corrupto instalado no mundo ocidental.
Mas não é só no económico que os chineses se preparam ......é no poder militar. Quando, e se for necessário, ele  eles farão à América, mas de modo mais avassalador o que o Vietname fez, numa escala mais pequena. Os americanos gordos do presente, não têm no futuro,  o actual padrão de vida.Têm que comer à mão:.... aquilo que os chineses lhe derem . Talvez se tenham que habituar ao arroz cozido, apenas com agua, em vez das comidas de carne suculentas produzidas à base de hormonas. O que só lhe fará bem à saúde. Há males que vem por bem
Provavelmente, hoje e no lado mais económico, ou num futuro próximo, irão tentar tudo (será que não o estão já a fazer), para que o euro não desapareça. Um euro concorrente ao dólar faz-lhe bastante jeito e ainda melhor, debaixo da sua influencia económica. Um dia, as gerações futuras irão amaldiçoar os actuais governantes no mundo ocidental, por causa das políticas, que apenas favorecem alguns, esquecendo os interesses dos povos, como cidadãos livres e a autonomia das nações como independentes e livres.
Além de pragmáticos, os chineses são subtis. Conta-se que nos últimos jogos Olímpicos, o governo chinês tentou fazer passar uma imagem de Democracia na China, que fizesse esquecer os acontecimentos na  praça Tiananmen, na noite de 03 para 04 de Junho de 1989. Dizendo mesmo, que quem o quisesse, poderia manifestar-se contra as autoridades, desde que ordeiramente e com autorização das autoridades locais. Quando alguns grupos de cidadãos chineses pediam essa autorização junto das autoridades, a resposta era a prisão e as manifestações ficavam logo sem efeito. Será de bem, que os cidadãos do mundo livre, que já atingiram uma liberdade, que embora com defeitos, não tem comparação com aquilo que esta super potencia asiática faz, no futuro e se continuarmos adormecidos, nos irá obrigar obrigar a cumprir. Meditemos no que já está acontecendo!....

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

As malhas que se vão tecendo em torno da situação Europeia!

 Provavelmente as opiniões deste deputado inglês, que se publicam em texto e vídeo, em baixo podem esconder intenções que favoreçam a Inglaterra. Porquê? Porque este país está na  União Europeia, mas não está na Zona Euro. E é um digno representante dos interesses dos Estados Unidos na Europa. Interessar-lhe-à  o descalabro do euro, para ser o receptor das grandes fortunas arranjadas nalguns países do sul (entre os quais Portugal) nos últimos anos. E aos americanos interessa-lhe o desaparecimento do euro para continuarem a ter o dólar como moeda padrão no mundo.




Entrevista com o deputado europeu Nigel Paul Farage.


Começa assim:

Na Eslováquia o líder da oposição: diz que o acordo para aprovar a expansão do fundo de resgate da U E, foi alcançado e será votado no final de semana. Ontem o Parlamento eslovaco votou contra o acordo, provocando o colapso da coligação que governava o país. A Eslováquia foi o único membro a dizer não ao aumento do fundo, que já recebeu luz verde de 16 dos 17 membros da Zona Euro.



Vamos falar com o deputado britânico, Nigel Farage, que nos vai falar mais sobre o assunto.


Obrigado por estar connosco. Sabemos que a Eslováquia vai fazer nova votação na esperança de aprovar o aumento do fundo de resgate: porque haveria de querer boicotá-lo?...quando o dinheiro pode ser usado para ajudar o país? Permita-me corrigi-lo . Quando disse que 16 países votaram a favor do resgate da Zona Euro, ..o que quis dizer foi 16 Parlamentos cheios de políticos de carreira e não 16 países, porque lhe digo uma coisa: se você levasse este pacote a referendo na Europa a grande maioria dos países diria "não".
Por isso a Eslováquia disse "não" a noite passada, mas claro que o não" não é suficiente, o "não" é inaceitável na actual U E, se disser "não", como os Irlandeses fizeram há 2 anos, e os Eslovacos fizeram a noite passada, terão de votar novamente até obterem a resposta certa, o que nos dá uma ideia real deste projecto.
Na sua opinião; a repetição da votação é motivada por questões questões políticas, ...mas será que chega aumentar o fundo de resgate para 440 mil milhões  se a Espanha ou  a Itália caírem?
Não escute.....É difícil prever o que irá acontecer, mas se a Itália cair, irá precisar de 2 biliões,  e qual é o sentido de resgatar estes países? O que são os resgates?


Será que estão a ajudar as pessoas na Grécia, em Portugal e na Irlanda?
Não, não estão!
O que estão é a dar dinheiro a estes países, para o devolver aos nossos bancos que o emprestaram em excesso. .....Tudo isto é uma loucura, estes países que estão presos numa prisão económica chamada Euro ... precisam é de desvalorizar a sua moeda, ....sem uma desvalorização, receberão mais pacotes de austeridade que os obrigam a entrar numa espiral de deflação,   que na minha opinião, poderá levar à revolução na Grécia e em Portugal. O que estamos  a fazer é estúpido e muito perigoso. 
Portanto, mais austeridade, para as pessoas, mais resgates para os bancos, ....como você diz. foram os bancos que causaram esta crise, mas o presidente da UE , José  Manuel Barroso, apelou a um fortalecimento coordenado dos bancos da região ,, mas será que isso poderá evitar uma nova recessão, ou será que é mais uma forma de encher os bolsos dos banqueiros? O que é, é uma forma de preparar os bancos, para os incumprimentos desses países da Zona Euro. É por isso que estão a recapitalizar os bancos. 


Aceito que a dívida soberana e a dívida bancária são dois assuntos distintos, mas a interligação entre elas também é muito forte.
temos de perceber:...eu acabei de vir agora do parlamento com o sr, Barroso, e estas pessoas estão absolutamente empenhadas, em criar uns Estados Unidos da Europa . Não querem saber de quantos milhões de pessoas são atiradas para o desemprego, não querem saber da onda de miséria humana que causaram, têm o seu objectivo político. Mas a realidade é que o plano está a falhar, não só em termos económicos, como políticos.  
Podemos falar do Parlamento Eslovaco ,  mas olhemos para o que aconteceu na Finlândia no início deste ano, onde um partido praticamente  novo obteve 20% dos votos, olhemos para as sondagens na Holanda, ..existe actualmente uma cisão na Europa entre o norte e o Sul, no norte estamos a testemunhar uma revolução democrática contra o conceito do euro e a ideia de que pessoas como o sr. Barroso e o meu velho amigo Van Rompuy, possam governar 500 milhões de pessoas. Não é aceitável. 
No que toca à Zona Euro, o senhor diz que falhou economicamente e politicamente. Qual é a solução, qual o  é objectivo?
Bem , há 9 meses que apelo repetidamente por um plano B....Será que podemos ser crescidos? Será que podemos ser adultos? E será que podemos ser bons europeus e reconhecer que quando a inevitável falência Grega chegar, a não ser que tenhamos um plano B, logo no dia seguinte os bancos não terão dinheiro, não haverá pão nas padarias. Será que  devamos ter um plano de contingência  que nos permita lidar com este problema? Hoje ainda não prepararam absolutamente nada, o que mostra o quanto estas pessoas são perigosas e irresponsáveis. Penso que os economistas irão começar a delinear um plano de contingência , que permita à Grécia , Portugal e provavelmente à Irlanda abandonar o Euro e reestruturar as suas dívidas, criar uma nova moeda que desvalorize talvez uns 50 ou 60%,  e tal como a Islândia provou em 2008, por vezes é melhor encarar as más noticias, aceitar a realidade e recomeçar. E é o que precisa acontecer.


A Sérvia é o ultimo país a mostrar interesse em juntar-se à U E.
A sua candidatura já foi avançada pela Comissão Europeia. Que benefícios existem,quando a região passa por tantas dificuldades?...Ouvi alguns analistas descreverem a adesão à Zona Euro como ratazanas a saltarem para um navio naufragado". Sim é muito estúpido....uma vez mais é a classe política que quer fazer isto. 
A Sérvia claro, e os políticos Sérvios, vão tornar-se multimilionários se se juntarem à União Europeia, e isso é extremamente aliciante para eles, e até talvez para o povo Sérvio,....mas pensemos no seguinte :  há apenas 10 anos, tivemos os Croatas e os Sérvios a matarem-se uns aos outros em grande número, para poderem estar em países separados. E agora os seus líderes querem uni-los novamente no mesmo tipo de união política que a Jugoslávia era. Penso que isto é de loucos.

Nigel Farage: deputado europeu.


Quem é Nigel  Farage ?

Nigel Paul Farage (nascido a 3 de Abril de 1964) é um politico inglês, que foi lider do Partido Independente da Grã-Bretanha (UKIP). Eleito como membro do Parlamento Europeu integra o Grupo Eurocéptico Liberdade e Democracia.

Em 2005 Farage apresentou ao PE o requerimento que questionou as férias de Durão Barroso passadas a bordo do yatch de luxo do multimilionário grego Spiro Latsis. A “crise” na Grécia não tem sido assim tão horrivel para alguns, uma vez que a Comissão Europeia tinha aprovado apenas um mês antes um crédito de ajuda financeira à empresa de navegação de Latsis no valor de 10,3 milhões de Euros. Outro comissário, Peter Mandelson, por se prestar a fretes idênticos, foi convidado para usufruir de estadia na Jamaica. O escândalo foi publicado na prestigiada Die Welt, mas a moção de confiança que pôs em causa o lugar de Barroso apenas conseguiu obter a condenação por 75 eurodeputados. Para se avaliar sobre o modo anti-democrático como funciona este antro, o eurodeputado Roger Helmer do grupo conservador EPP-ED (European People's Party - European Democrats) foi expulso a meio do debate pelo seu lider por ter apoiado a moção de Farage.











quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Novo Lagar de Azeite inaugurado em Alvalade-Sado

    

Alvalade Sado - Entrada da vila   (MINHA TERRA) - mquintas

                                                                                                                                                                      Um investimento significativo será inaugurado hoje?... dia 26 em Alvalade - Sado. Um investimento luso-espanhol de cerca de oito milhões de euros O lagar de Azeite da Sociedade Agrícola Vale de Umbria, SA, na Herdade do Carapetal pretende transformar a azeitona produzida no referido olival. O investimento contempla um pátio para recepção da azeitona; lagar; escritórios refeitório, armazém; serviços para a industria, zona de armazenamento de bagaços; depósito de efluentes do lagar e pré-tratamento dos mesmos e zona ajardinada.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sair da zona euro, seria bom para Portugal e para União Europeia?

   




                                                                                                                                                                         O dr. Ferreira do Amaral, defende esta ideia e justifica entre outras que nunca poderemos ser competitivos com uma moeda forte como é o euro.
Devido à nossa fraca produtividade, já que por via dos subsídios foi-se aniquilando toda a nossa capacidade produtiva. Com o escudo como moeda, havia maior margem de manobra. Quer dizer no lugar de se andar a aplicar estas medidas, que o actual governo tem aplicado e vai aplicar, bastava desvalorizar o escudo e imprimir mais notas quando fosse preciso. O que acontecia era uma inflação maior, mas os nossos produtos seriam mais competitivos (vender-se-iam melhor lá fora) porque a nossa moeda era mais fraca do que o euro e outras moedas estrangeiras. Os trabalhadores portugueses parecer-lhe-ia que  receberiam mais dinheiro, mas com menos valor. 


Se tiverem paciência vejam o video que é bastante esclarecedor!....

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Municípios em endividamento excessivo por causa do OE de 2012

Albufeira, Alcochete, Aljustrel, Almeida, Alvaiázere, Amares, Angra do Heroísmo, Arcos de Valdevez, Arganil, Arraiolos, Arruda dos Vinhos, Avis, Azambuja, Barcelos, Barrancos, Barreiro, Beja, Bombarral, Cabeceiras de Basto, Câmara de Lobos, Caminha, Cantanhede, Carrazeda de Ansiães, Castro Daire, Chamusca, Chaves, Entroncamento, Estarreja, Estremoz, Évora, Ferreira do Alentejo, Ferreira do Zêzere, Funchal, Golegã, Gondomar, Gouveia, Grândola, Guarda, Horta, Lagos, Lisboa, Lousã, Madalena, Maia, Manteigas, Mértola, Mira, Miranda do Corvo, Moita, Monção, Monforte, Nisa, Óbidos, Odivelas, Olhão, Oliveira de Frades, Oliveira do Bairro, Ourém, Palmela, Paredes de Coura, Penafiel, Penela, Peniche, Peso da Régua, Pinhel, Ponta do Sol, Ponte da Barca, Porto de Mós, Porto Moniz, Póvoa de Lanhoso, Póvoa de Varzim, Ribeira de Pena, Rio Maior, Sabugal, Santa Maria da Feira, Santa Marta de Penaguião, Santarém, Santiago do Cacém, São João da Pesqueira, São Pedro do Sul,  Serpa, Sertã, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sobral de Monte Agraço, Soure, Sousel, Tomar, Valença, Valpaços, Velas, Vidigueira, Vila de Rei, Vila do Bispo, Vila do Conde, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Paiva, Vila Praia da Vitória, Vila Real de Santo António, Vila Verde e Vila Viçosa.


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/orcamento-do-estado-atira-103-camaras-para-o-vermelho=f682854#ixzz1bj9Rfa00

Imaginem

Imaginem que todos os gestores públicos das 77 empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.

Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.

Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.

Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público.

Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.

Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência.

Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.

Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam.

Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.

Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.

Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.

Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.

Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.

Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido.

Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas. 

Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos.





sábado, 22 de outubro de 2011

Lá estarei antes de chegar e...Ainda lá ficarei depois de partir!...













                                                                                                                                                                      Que terra era aquela?


A jovem tinha  sido arrancada aos seus amigos ,à sua família, ao seu ambiente....


Chegou com meia dúzia,   de coisas, as suas coisas.


Alvalade!!! Era o nome da terra onde viveria nesse ano. Mais tarde soube , que era uma vila embora o ambiente fosse de aldeia. Tinha catorze anos e iria frequentar o décimo ano para Aljustrel, pois em Alvalade só havia escola até ao nono ano.Tinha de se levantar ás seis da manhã para apanhar o autocarro ás sete.Um autocarro que percorria vários lugarejos, onde recolhia um único aluno. Um autocarro que demorava mais de uma hora para chegar a uma escola que dista vinte quilómetros da sua residência. Era assim,qualquer outra terra ficava a muitos quilómetros de distância...


Ao contrário dos jovens nascidos em Alvalade, que ansiavam por sair da terra (ainda que só até precisarem de sair, porque depois de saírem, não vêem a hora de voltar), a Maria foi-se deixando conquistar por ela. Aquilo que seria uma permanência provisória foi-se prolongando  por mais um ano e outro e outro..... Fez amigos  cultivou laços fortes com eles e com os familiares deles. Ganhou confiança de muitas pessoas e passou a contar com elas na sua vida. 
Também passou a contar com os quarenta graus de temperatura no Verão temperatura que só permite saídas à noite e que faz do campo , com os seus sobreiros, as suas barragens e o luar, o lugar certo para conviver. Aceitou de bom grado o facto de o ano só ter duas estações: o Verão e o Inverno, portanto seis meses de cada uma. As paisagens amarelas de giras-sóis ou lilases de violetas e lírios passaram a ser um regalo para os seus olhos e passava longos momentos a contemplar aquilo que, até aí, só lhe parecia possível em telas.Mas quando os campos se cobriam de palha e depois de  fardos de palha, com  o seu cheiro tão característico, também os seus olhos se deslumbravam com a uniformidade da cor, quebrada aqui e ali pelos sobreiros. A Maria deixou que a sua  personalidade se formasse sob a influência deste pequeno mundo que constituía Alvalade. Umas quantas casas rodeadas por imensas extensões de campo, que separavam a vila da localidade seguinte. Um lugar onde as pessoas pareciam mais autênticas do que noutras regiões, onde já tinha vivido. Um lugar onde os idosos se juntavam de manhã cedo e ao fim da tarde no jardim central ou ás portas de suas casas para conversarem, onde ainda se pode andar de bicicleta nas ruas, ou jogar à bola à frente de casa...
O pior foi quando passaram os anos suficientes para ser preciso trabalhar. E as oportunidades de trabalho não aconteciam. Entretanto a vida no próprio país, também se complicou e ela teve de voltar a sair do ambiente, da sua terra , dos seus amigos.... O apelo daquela vila, de seu nome Alvalade, tornou-se constante. A pequenez daquele mundo , onde o tempo parece ter outra morosidade  passou a ser o oásis para onde corre, sempre que o seu emprego lho permite.
A sua vida, numa grande cidade cosmopolita, é uma correria constante. Entre o trabalho as compras, os semáforos, os transportes públicos e as incertezas do tempo, todos os dias risca mais um dia no calendário . Cada dia parece sempre não chegar para tudo o que necessita fazer. Acumula folgas para somar aos dias de férias que parecem fatalmente poucos.Junta planos para nada ficar por realizar quando por fim partir.....Portugal ...Alentejo ...Alvalade! As casinhas todas brancas e térreas , os amigos , a calma, o calor, o tempo...que dura sempre mais do que em qualquer outro lugar do planeta...


 Já lá estarei antes de chegar e...


Ainda lá ficarei depois de partir !!!


Maria do Rosário Mateus


Retirado do livro: Para Alvalade com Amor

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Cortar nas pensões acima de 1000 euros será justo ou legal?

O governo decidiu que os pensionistas que recebam pensões acima de mil euros irão perder o subsídio de Natal e o subsídio de Férias. E os que ganham reformas pequenas irão sendo actualizadas até ao salário mínimo.
Em qualquer das duas situações haverá injustiças. Nos primeiros encontram-se muitas pessoas que poderão ter uma reforma de 1.000 euros e serem pobres. Têm uma reforma de mil euros ou mais, mas saiu-lhe do desconto do seu trabalho e já contabilizando os subsídios de férias e de Natal. Se não existisse pelo menos um desses subsídios o valor mensal seria maior.
No segundo caso, dos que têm uma reforma mais baixa. Muitos tem-na, ou porque trabalharam e ganhavam pouco e descontaram pouco.Outros nunca descontaram, para o sistema e também tem uma reforma.Mas há muitos que estão nessas condições, que ganhavam bem, e descontaram pouco em conluio com os patrões, recebiam um  ordenado maior e o patrão descontava menos para a Segurança Social.De uma cajadada matavam dois coelhos e agora também aparecem como uns penantes.
E há muitos, que têm altos rendimentos que lhe vêm de muitos lados, por exemplo (agrários, proprietários de prédios urbanos, e outros..) que têm uma reforma mínima. Não pagam taxas moderadoras, descontos nos medicamentos e hospitais, tal como se fossem uns desgraçadinhos.  No primeiro caso descrito, em cima, encontram-se os que têm várias reformas,  que vão como sempre, arranjar esquemas para compensar alguma perda. Se houvesse intenção de se praticar justiça..bastava as Finanças darem uma olhadela pelo património adquirido, quer em dinheiro nos bancos ou valor patrimonial, por muitos dos que ganham pensões de miséria e era uma surpresa....ou não era!.....

História com final feliz.


É só um mais caso mas ilustrativo dos labirintos políticos através dos quais, passando pelo Estado, os milhões fluem, em Portugal, do bolso dos contribuintes para o de certos grupos económicos, invariavelmente os mesmos.
Noticia a "Agência Financeira" que a reguladora do sector rodoviário denunciou em 2010 ao então secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, que a Estradas de Portugal estava a negociar um contrato ruinoso com o grupo Ascendi, referente às auto-estradas entre Barcelos e Guimarães e Famalicão e Vila Pouca e a várias ligações dos IC16, IC17 e IC30.
O trânsito era, pelos vistos, pouco e a concessionária perdia dinheiro pois se pagava apenas com portagens. O anterior Governo resolveu-lhe o problema: passou a pagar à Ascendi, por estradas que não custavam um cêntimo ao Estado, 1,864 milhões em rendas fixas, recebendo 1,267 milhões de portagens. Para isso mudou o Código da Contratação Pública e entregou depois (ou antes, não se sabe) a feitura do contrato a um escritório de advogados... ligado às construtoras.
O resultado foi um rombo de 597 milhões anuais na despesa pública que você, leitor, e eu estamos agora a pagar à Ascendi, isto é, à Mota--Engil de Jorge Coelho e ao BES.
O então presidente da Estradas de Portugal é hoje presidente da Opway, construtora do BES e accionista da Ascendi. E Paulo Campos figura de proa do "novo PS" de Seguro. Tudo está bem quando acaba em bem.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Notas emprestadas pelo FMI, já a circular!.....





Alguém anda a carimbar as notas em nome do FMI para lembrar os portugueses de que é preciso poupar! Poupar, mas sempre os mesmos. Que os tais,..... esses continuam numa boa!......
Descrição: Notas emprestadas pelo FMI, já a circular

sábado, 8 de outubro de 2011

A crise na Grécia dá para no momento comprar 400 tanques aos americanos?


                

                                                                                                                                                          O Jornal grego Hellenic de Defesa e Tecnologia informa que foi recentemente aprovado pelas autoridades dos EUA, a venda para a Grécia de 400 tanques Abrams Μ1Α1 a um custo de dezenas de milhões de dólares.

A informação também regista que foi enviado para os Estados Unidos um pedido de aquisição de 20 veículos anfíbios AAV7A1, e um  outro, para a compra de  75 a 100 computadores.

Não é preciso muita imaginação para saber o que pensar das manifestações que  nestes dias têm paralisado grande parte do país, para protestar contra o governo helvético nos cortes  sociais e na eliminação de  emprego, satisfazendo   as directrizes  do Banco Central Europeu       e do F M I  e que  sofreram  uma resposta violenta da polícia .

Portugal "corre o risco de morrer da cura".

É o que diz o  bastonário da ordem dos médicos leiam o resto :


O Bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, disse sexta-feira à Agência Lusa que o País está na bancarrota e que Portugal não vai conseguir saldar a dívida.
"Estamos na bancarrota e não vamos cumprir com a nossa dívida, porque os juros são incomportáveis. Estamos falidos. Essa é a realidade do nosso País", afirmou José Manuel Silva, durante uma conferência em Pombal sobre a saúde em Portugal.
José Manuel Silva acredita que "dentro de alguns anos será perdoada parte da dívida" ou que se avançará para o seu reescalonamento.
O bastonário vaticinou que "a contabilidade ainda está para ser feita" e que "ainda vão ser encontrados mais buracos no País", alertando que "vai ser uma mudança radical" para os portugueses.
Crítico do "despesismo nacional nos últimos 30 anos", num cenário que considerou ser de "corrupção e enriquecimento ilícito", José Manuel Silva disse que são necessárias "decisões difíceis", também na Saúde, admitiu, mas que, face "à dimensão dos cortes", Portugal "corre o risco de morrer da cura".