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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Os melhores do nosso País estão, a abandonar Portugal!...

    Depois de terem abatido a frota de pesca,colocarem  a agricultura nos mínimos, fechado centenas de empresas, tudo a troco de subsídios, que serviram par alguns melhorarem a sua vidinha particular, eis agora ,que estão a emigrar a melhor riqueza de um País...os mais  bem preparados e os mais competentes.Que se formaram à custa  do seu querer e do erário publico. Portugal investiu na sua formação e agora estes desgovernantes, obrigam-nos a deixar a sua terra, para irem para o estrangeiro, que não gastou um cêntimo na sua formação. Que governação é esta!..... Porque não se vão embora, os que não fazem falta nenhuma:... políticos,  banqueiros  e a classe que ganha num mês o que a maioria  dos Portugueses ,não consegue ganhar numa década ou mais... os  senhores  gestores, das empresas publicas e outras que têm ou tiveram capital publico, exemplo: EDP, PT, CGD... etc, etc..

Em baixo um artigo do jornal Sol.....






Portugal está a formar médicos, engenheiros e enfermeiros que são aproveitados por outros países. A saída dos jovens qualificados desperdiça investimento na Educação e é um rombo para a Segurança Social.
Enquanto cá se fecham portas, anúncios e feiras de emprego prometem melhores salários lá fora, contratos sem termo e reconhecimento profissional. E são cada vez mais os que saem de Portugal à procura de um futuro melhor. Muitos poderão não voltar, perdendo-se para sempre o investimento que o país fez na sua formação e agravando o buraco da Segurança Social.
Números recolhidos pelo SOL junto das universidades mostram que formar um engenheiro custa ao Estado, em média, cinco a oito mil euros por ano –, sendo que o tempo médio para concluir o curso anda pelos seis anos numa faculdade como o Instituto Superior Técnico. No caso de um médico, só a sua formação inicial de seis anos na faculdade implica um investimento de cerca de 10 mil euros por ano. Nos restantes cursos superiores, cada estudante custa cerca de quatro mil euros por ano, sendo que a propina máxima em vigor é de 1.037 euros.
«Se não voltarem mais e se não transferirem dinheiro para cá, estivemos a investir na qualificação de pessoas que vão ajudar a desenvolver outros países», admite António Cruz Serra, reitor da Universidade Técnica de Lisboa.

Efeito explosivo’ para a Segurança Social

«O Governo olha para estas pessoas como despesa, mas elas também são receita. Se saírem, não contribuem para a Segurança Social, para o sistema fiscal e para o desenvolvimento da economia no seu conjunto» – avisa Manuela Arcanjo, especialista em Segurança Social e Finanças Públicas, que reconhece estar por calcular o impacto que a emigração de profissionais altamente qualificados terá no país. «Estamos a perder uma geração, que estava em idade de ter filhos e de contribuir para renovação geracional», resume a ex-ministra socialista, que antevê um «efeito explosivo» para a Segurança Social.
Dados do Inquérito ao Emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para uma quebra acentuada da população jovem activa no último ano. Segundo este estudo, Portugal perdeu 131 mil pessoas entre os 15 e os 35 anos, entre Março de 2012 e o mesmo mês deste ano. Fonte oficial do INE frisa que «os números dos fluxos migratórios só serão conhecidos em Junho», mas admite que este estudo, que é feito por amostragem, já «pode apontar uma tendência».
«Profissionais altamente competentes são obrigados a emigrar», resume o bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Matias Ramos, que assume estar preocupado com o efeito destas saídas. «Há o risco de esses engenheiros criarem raízes nos países onde trabalham, o que poderá dificultar ou inviabilizar o seu regresso quando Portugal assim o necessitar».
Com a economia em recessão, a maioria das ofertas de trabalho na engenharia são para fora. «Segundo um estudo elaborado em 2012 por uma empresa de recursos humanos, nesse ano o recrutamento de engenheiros destinado ao mercado português foi de apenas 8%, correspondendo 15% ao mercado do Brasil e os restantes 77% ao de África», aponta Carlos Matias Ramos, que vê a tendência manter-se em 2013.
No site da Ordem, há neste momento 46 ofertas de emprego para o Qatar, 23 para os Emiratos Árabes Unidos, e a Noruega e a Holanda somam 42 anúncios. «Em África, a especialidade mais procurada é Engenharia Civil. No Médio Oriente, são Engenharia Civil e Engenharia Mecânica, sendo esta também procurada na Europa», diz o bastonário.

Médicos e engenheiros em fuga

Se o que se promete no estrangeiro é aliciante, as perspectivas cá dentro não são animadoras. Carlos Matias Ramos diz que há ofertas para Portugal «colocadas de forma despudorada em portais oficiais na Internet  com ordenados ultrajantes, nalguns casos de 500 euros», que são «um motivo adicional para que os engenheiros portugueses procurem outros mercados».
Para os médicos recém-formados, as perspectivas também são melhores no estrangeiro. «Cá, até aos 30 anos, um médico recebe à volta de 1.100 ou 1.200 euros líquidos. No estrangeiro, há ofertas muito atractivas», reconhece António Marques Pinto, da Associação de Jovens Médicos. Além dos salários, surgem outros problemas: «Há médicos a mais a sair das universidades e começa a não haver vaga para fazerem a especialização nos hospitais».

Mais de sete mil enfermeiros emigraram em quatro anos.

Mas o problema português é uma oportunidade para os empregadores estrangeiros. «De cada vez que organizamos uma feira de emprego em Portugal, aparecem mais trabalhadores da área da Saúde», garante Catalina Poiana, da empresa de recrutamento Careers in White, que em Abril recebeu 900 médicos e enfermeiros num evento em Portugal para recrutar para países como Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica e Noruega.
Os salários oferecidos começam nos 1.500 euros para enfermeiros, nos dois mil euros para médicos a tirar a especialidade e dentistas e nos quatro mil euros para clínicos especialistas. Cardiologia, medicina interna e pediatria estão entre as especialidades mais procuradas.
Liliana Costa, da empresa de recrutamento Best Personnel – que no ano passado conseguiu colocação no estrangeiro para mais de uma centena de candidatos –, explica por que os profissionais portugueses de saúde estão em alta nos mercados internacionais: «O estereótipo é o de alguém motivado para progredir na carreira, assíduo, polivalente, de confiança, com boa capacidade de adaptação e bons conhecimento técnicos».
Dados da Ordem dos Enfermeiros mostram que a tendência de saída tem aumentado acima dos 60% ao ano desde 2010. Só no ano passado, saíram 2.814 enfermeiros: mais 63% do que no ano anterior. Desde 2009, foram 7.062 os que emigraram.
Graziela Cordeiro tem uma empresa que recruta profissionais de saúde para França e explica que não é difícil entender os motivos da emigração. «Ainda há pouco falei com um enfermeiro com 19 anos de experiência em bloco operatório, que está a recibos verdes. Em França, num ano consegue-se entrar para a função pública, mesmo sendo estrangeiro». A vontade em manter profissionais qualificados é patente: «Já há Câmaras em França a comprar consultórios e a oferecer salários fixos, de 2.500 euros, a médicos que queiram fixar-se lá».


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Moreira Rato não teve resposta? Porque a resposta era comprometedora.






Rato escondido ... com o rabo de fora. Mais uma vez as intenções do governo são expostas, mas nada temem, o povo é manso.
Servir o interesse nacional não é a sua função. Visam, já à descarada, servir a banca e os esquemas que enriquecem as elites (políticos, amigos, grandes grupos económicos e banca)

Porque é que os portugueses não podem comprar títulos de dívida ao Estado português?
Será para não prejudicar o negócio EXCLUSIVO da banca privada ?
José Gomes Ferreira, pergunta a João de Almada Moreira Rato, Presidente do IGCP (Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E.), porque motivo não é possível ao cidadão comum comprar directamente ao estado dívida pública, sem intermediários.
João Rato não responde, mas todos ficamos a saber porquê, os bancos, que de facto controlam o estado em Portugal, não querem perder essa fonte de rendimento e muito menos perder os depósitos dos portugueses. Os bancos não querem e por isso não se faz. http://tretas.org/

Segundo Paulo Morais..."O Governo poderia colocar dívida no mercado interno, através de títulos do Tesouro, desde que estes fossem remunerados de forma atractiva.
Mas não... opta por recorrer a empréstimos junto dos bancos, pagando-lhes juros de 6%, quando aqueles se financiam junto do Banco Central Europeu a 1%. A consequência imediata é a de que, por causa dos juros, o défice se agrava exponencialmente. E, além disso, escasseia o financiamento para as empresas. Seca-se assim o investimento privado, provocando uma recessão na economia.Os donos do regime, bancos e construtoras, exultam. Para garantir ao sector financeiro o negócio chorudo e sem risco que é o de financiar o Estado, aumenta-se o IVA e reduzem-se os salários a centenas de milhares de portugueses." fonte

"Banca rica, País pobre
Nunca como agora a banca portuguesa recorreu em tão larga escala ao Banco Central Europeu: os maiores bancos (portugueses) financiaram-se, em Março, (2012) com 56,3 mil milhões de euros a uma taxa de 1%. Isto até seria uma boa notícia. Mas este dinheiro não é aplicado no financiamento das empresas e das famílias – e em nada contribuiu para a criação de um posto de trabalho. A banca portuguesa prefere comprar dívida pública(igual a emprestar ao estado a 5% e 6%). É muito mais seguro. Os bilhetes do tesouro garantem uma remuneração à volta de 5%. Portugal, já sabíamos, é um País com algumas particularidades. Mais esta: os bancos enriquecem, enquanto a economia do País definha e o desemprego sobe". cmjornal

ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2013/05/porque-sera-que-moreira-rato-nao-teve.html#ixzz2UhwyP2bT

terça-feira, 21 de maio de 2013

O Prós Troika e o doente em coma!...

   
  Imagem tirada daqui
                                                                                                                                                                  O sr. Presidente da Republica, convocou o Conselho de Estado, para a análise à situação do País no período Prós Troika.Quando ouvi a noticia há alguns dias, aquilo que me ocorreu foi comparar esta convocação a um individuo que lhe dá um AVC fulminante, que junto a vários outros problemas o homem não terá hipóteses.O homem chega ao hospital e em lugar de ser assistido,   o director clínico, reúne todo o corpo médico, para discutir a situação clínica do doente,para daqui  a dois anos. Sabendo-se que o tempo que se está a perder a discutir uma situação no tempo, à qual o doente não chegará é desnecessária,  é apenas perda de tempo. Se comparar-mos a situação com Portugal não nos será difícil chegar à conclusão. Que a reunião de sete horas do ultimo conselho de Estado, Foi só perda de tempo, para não dizer falta de outra coisa qualquer!....

sábado, 18 de maio de 2013

Já agora ,porque não matar os velhos com mais de 65 anos?



Paulo Portas pode dar as piruetas que quiser, fazer as coreografias que entender, gritar que é "politicamente incompatível" com a taxa de sustentabilidade das pensões. Pode até fazer o pino no Palácio das Necessidades ou jogging em Caracas que o "cisma grisalho" que jurou querer evitar já está instalado.

Depois de ter conseguido virar trabalhadores do sector privado contra funcionários públicos, o Governo segue agora a mesma receita de casta, isto é, virar os novos contra os velhos, confrontando os "grisalhos" com a acusação de que vivem - só falta dizer criminosa e parasitariamente - à custa dos descontos de quem está hoje no ativo. A pretexto da solidariedade intergeracional - como se ela existisse apenas num sentido -, pretende-se fazer crer que a Segurança Social só terá futuro se as expectativas de quem, com carreiras contributivas mais ou menos longas, conquistou o direito a viver o que resta da vida com dignidade e tranquilidade forem agora defraudadas. Como se, nos últimos dois anos, os pensionistas tivessem ficado isentos da austeridade. Como se, num país onde existem mais de um milhão de desempregados - mais de 40% são jovens - e em que só 44% recebem subsídio de desemprego, não fossem os reformados a contribuir para que não falte o pão na mesa a filhos, noras e netos. Isto também é, como é óbvio, solidariedade entre gerações.

Nas últimas duas semanas, como nos últimos dois anos, assistimos a uma ofensiva de terrorismo social sem precedentes, com alvos bem seleccionados  os mais velhos e os mais novos, os reformados e os funcionários públicos.



Primeiro alarmam-se três milhões de cidadãos com o anúncio de uma taxa sobre as pensões que, 48 horas depois, ficamos a saber não reúne o consenso na coligação. Mais tarde, e não sei quantos Conselhos de Ministros extraordinários depois, percebemos que a taxa, aceite pela troika como garantia para o fecho da sétima avaliação, é afinal facultativa e não obrigatória - como se alguém, no seu perfeito juízo, acreditasse que as medidas acordadas com "estes senhores" não tivessem carácter obrigatório. E descobrimos que "a fronteira que não pode ser ultrapassada" pelo partido dos contribuintes e dos reformados ficou afinal para trás no momento em que o líder do CDS permitiu a inclusão da taxa no menu acordado. Portanto, a taxa existe e ponto final! E este é o mesmo Paulo Portas que, continuando no Governo, não cora de vergonha nem pede perdão à Nossa Senhora de Fátima por se associar à convergência retroactiva dos regimes de pensões - mais uma inconstitucionalidade grosseira - validando um novo esbulho de 10% aos reformados.

E depois há o problema demográfico que torna insustentável a Segurança Social. É verdade que em Portugal nascem cada vez menos crianças. Mas quem é que se arrisca a ter filhos na iminência de ficar desempregado e numa recessão económica sem fim à vista? E será que a insustentabilidade do sistema de pensões não resulta também da redução drástica da matéria tributável e contributiva, consequência de um desemprego que continua a crescer?

Se a isto juntarmos o plano de despedimentos na administração pública, os cortes nos subsídios de desemprego, a falta de políticas de crescimento e criação de emprego, e todas as medidas austeritárias que são o alfa e o ómega da governação, ficamos esclarecidos sobre as razões que levaram em tempos o primeiro--ministro e um ex-secretário de Estado a incentivar os jovens a saírem da sua zona de conforto e a emigrarem para outras paragens. Desde o início que o plano ideológico do Governo de Passos Coelho e de Vítor Gaspar, com a cumplicidade de Paulo Portas, era, afinal, ver-se livre do maior número possível de portugueses. Velhos ou novos.


Tirado daqui

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Reduzir o numero de Câmaras e de Freguesias, será uma medida positiva?

    Provavelmente será. Cada vez que passo por Alvito e Viana fico a pensar, como foi possível  a uma distancia tão curta, estas duas vilas serem sedes de concelho. O mesmo se passa, com Sines e Santiago do Cacem. E depois temos Alvalade que fica a cerca de 40 quilómetros  ,da sede do concelho que é  Santiago do Cacem, com Aljustrel,  também  sede  de concelho a 20 quilómetros. Uma boa parte da população de Alvalade utiliza mais os serviços públicos de Aljustrel , por ser mais perto, com estradas melhores e atendimento vip, em qualquer serviço. Embora eu reconheça que os serviços públicos, em  Santiago nos últimos anos melhoraram muito. Na redução das freguesias, como uma parte da  população de Alvalade, não se chateia muito, com a sua terra,num futuro a medio prazo, provavelmente iremos pertencer a Ermidas- Gare...desculpem agora é Ermidas -Sado, ....Alvalade é que ficou sem o Sado......a antiguidade já não conta!..........