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domingo, 27 de outubro de 2013

Para meditar:...A extracção do Coltan......as guerras, as vidas e a destruição da Natureza.

Extração de COLTAN

                                                        Bukavu – Rép. Democ. do Congo
Coltan é um mistura de dois minerais: columbita e tantalita. Em português essa mistura recebe o nome columbita-tantalita. Da columbita se extrai o nióbio e da tantalita, o tântalo. Este último é um metal de alta resistência térmica, eletro-magnética e corrosiva e por tais capacidades seu uso é muito difundido na composição de pequenos capacitores utilizados na maioria dos eletrônicos portáteis (celulares, notebooks, computadores automotivos de bordo). O nióbio é semelhante ao tântalo além do potencial como hipercondutor. Ambos metais foram e continuam sendo fundamentais para o avanço tecnológico da comunicação portátil.
As maiores reservas de tantalita (na forma COLTAN, ou seja, junto com a columbita) estão na República do Congo, onde se desenvolve uma guerra civil há anos em torno da posse das minas, entre outras complicações étnicas, territoriais e políticas. A ONU apresenta estimativas desconcertantes como a que já morreram mais 4 milhões de pessoas na disputa pelo “ouro azul”, além da impressionante facturação de mais dei US$250 milhões que teve o Exército de Ruanda faturou no comércio do caro mineral, sendo que não há mineração de Coltan neste país vizinho do Congo. A mineração de columbita-tantalita provoca grandes impactos no meio-ambiente tropical do Congo, uma vez que não se tomam as devidas medidas de mitigação ambiental (fato óbvio no meio de uma região em guerra) além das minas se encontrarem próximas e algumas dentro de parques nacionais. A obtenção desses materiais a partir de componentes electrónicos é complexa e cara. Ambos metais são extremamente caros e raros na natureza.
                             O Coltan é extraído como os antigos garimpeiros faziam com o ouro

O Coltan e a Guerra do Congo

“Coltan” é a combinação de duas palavras que correspondem aos respectivos minerais: a columbita e a tantalita, dos quais se extraem metais mais cobiçados do que o ouro. Se tomarmos em conta que estes metais são considerados altamente estratégicos e agregarmos que 80% das suas reservas encontram-se na República Democrática do Congo, começaremos a vislumbrar porque há uma guerra neste país desde o dia 2 de agosto de 1998, porque dois países africanos como Ruanda e Uganda ocupam militarmente parte do território congolês, e porque já morreram mais de dois milhões de pessoas. O coltan é essencial para as novas tecnologias, estações espaciais, naves tripuladas que se lançam no espaço e às armas mais sofisticadas.
Esta guerra constitui a maior injustiça, em escala planetária, que se está cometendo contra um Estado soberano. Nas últimas décadas a história nos ofereceu tristes exemplos de assalto e até da ocupação militar de um país independente. O Iraque invadiu o Kuwait, e os EUA fizeram a mesma coisa em Granada, ainda que com resultados distintos. Bombardearam-se países como Afeganistão e Iraque, amparados por um duvidoso respaldo da ONU. Mas o que não havia acontecido desde a invasão de países europeus pela Alemanha de Hitler era a ocupação pura e dura de um território para aniquilar milhares de cidadãos e explorar os recursos minerais do país ocupado. É isso o que está acontecendo na R. D. do Congo. O que adiciona gravidade a esta pirataria é a passividade da comunidade internacional. Para aqueles a quem dói toda a opressão, assusta este desprezo por uma parcela da humanidade, duplamente ultrajada.
Já ninguém pode ignorar que a guerra de que padece a República Democrática do Congo tem como causa a depredação de metais preciosos e recursos estratégicos. Com isso se enriquecem alguns, e se financia a própria guerra. Os culpados são muitos. Segundo um grupo de especialistas da ONU, que elaborou um informe sobre a guerra neste país, o Exército Patriótico Ruandês (EPR) montou uma estrutura ad hoc para supervisionar a atividade mineradora no Congo e facilitar os contatos com os empresários e clientes ocidentais. Se criaram várias empresas mistas entre os negociadores europeus do coltan e membros do APR e do círculo de pessoas próximas ao presidente ruandês Paul Kegame.



Consequências  desta situação

Florestas e campos de cultivo transformados em lamaçais.
As crianças não vão á escola.
Muitas enfermidades por falta de água potável e alimentação, dias esgotantes e…SIDA que leva á morte.
As minas são controladas por grupos armados.
Muitas destas crianças morrem vitimas de grandes desprendimentos de terras.

Mais Consequências

Milhares de deslocados
Milhares de refugiados
Violação de mulheres e crianças

Consequências Ambientais

Para extracção d Coltan, foram arrasados parques naturais da República Dem. Congo
A população de elefantes baixou 80%
A população de gorilas baixou 90%

Quem Financia o conflito

Há informações que demonstram que Ruanda. Uganda e Burundi estão envolvidos no contrabando do  Coltan vindo do Congo, utilizando os lucros gerados pelo seu alto preço para a continuação da guerra.
Estima-se que o exército Ruandês, conseguiu 250 milhões de dólares em 18 meses com a venda de Coltan embora o Ruanda não possua esta matéria prima.
Todos os países envolvidos, negam ter exportado Coltan do Congo.
E tudo para termos o nosso telemóvel…
Exército ruandês translada o mineral em caminhões até Kigali, capital de Ruanda, onde é tratado nas instalações da Somirwa (Sociedade Minera de Ruanda), antes de ser exportado. Os destinatários finais são os EUA, Alemanha, Holanda, Bélgica e Cazaquistão. A companhia Somigi (Sociedade Mineira dos Grandes Lagos) tem o monopólio do setor; é uma empresa mista de três sociedades: Africom (belga), Promeco (ruandesa) e Congecom (sul-africana). Entrega 10 dólares por cada quilo de coltan exportado ao movimento rebelde Reagrupação Congolesa para a Democraciaa (RCD), que conta com cerca de 40.000 soldados, apoiados por Ruanda. “Com a venda de diamantes – declarou Adolphe Onusumba, presidente da RCD – ganhávamos cerca de 200.000 dólares ao mês. Com o coltan chegamos a ganhar mais de um milhão de dólares por mês.”
A mestiça paquistanesa-burundinesa Azazi Gulamani Kulsum, uma contrabandista famosa na região dos Grandes Lagos, é a gestora da Somigi. Esta mulher começou sua carreira em Bunia, vendendo tabaco de contrabando. Muito próxima ao dirigente hutu burundinês Léonard Nyangoma, era considerada há até pouco tempo a principal abastecedora de armas dos rebeldes ruandeses hutus. Hoje, graças à Somigi, trabalha com o exército ruandês, que a princípio se encontra em Kivu para perseguir aos hutus.
Na zona controlada pelos ugandeses – assinalou a jornalista Marina Rini depois de visitar o noroeste da R.D. do Congo – não existe monopólio. Assegura que em Butembo operam seis grandes compradores estrangeiros, oficialmente em competição entre si. Os empregados estrangeiros, com excessão de um ugandês, são todos  russos ou cazaques. Sem revelar sua identidade confessaram a Marina Rini: “Vivíamos há muitos anos na África do Sul e agora viemos comercializar o coltan”. Deles, compra o Cazaquistão. Informações reservadas da ONU revelam que o tráfico é organizado pela filha do presidente cazaque, Nursultan Nazarbaev, através de sociedades mistas belgas. A filha de Nazarbaev está casada com Vassili Mette, diretor geral da Ulba, empresa cazaque que extrae e refina urânio, coltan e outros minerais estratégicos. Ao que parece, Salim Saleh, irmão do presidente ugandês, Yoweri Museveni, não está fora deste florescente negócio

Aonde existe o columbita e tantalita (Coltan)?

Brasil …………………………..  8%
Tailândia ………………………  5%
África …………………………..80%
Austrália ………………………10%


Imagens e texto retirado da Net..recebido por Email....


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Para que este "Estado Novo" se complete!

  

O Orçamento do Estado para 2014, com todas as medidas que, para além do aumento de impostos, reduzem, sem decoro, nem vergonha, salários de funcionários públicos a partir dos 600 euros por mês, expropriam reformas e pensões de sobrevivência e cortam a eito nas prestações sociais, tratando os mais pobres como "gente rica", está aí, para ser aprovado na Assembleia da República pelos deputados eleitos pelo PSD e pelo CDS-PP. Está agora claro que era esta a "reforma do Estado" proposta naquela apalhaçada apresentação, no Palácio Foz, montada pelo governo para envolver a "sociedade civil e os partidos da oposição na discussão", na qual os jornalistas não podiam colher declarações dos participantes.
O controlo do défice e da dívida pública não são objectivos deste governo, como está demonstrado por todos os indicadores que resultam da execução orçamental dos dois anos anteriores, 2012 e 2013. É apenas um argumento trapaceiro para alcançar a fundação de outro "Estado Novo", nas condições deste nosso tempo. A pobreza da maioria dos portugueses, o desemprego, a mão-de-obra barata, a imigração, o salve-se quem puder porque o Estado só existe para tratar dos interesses dos grandes e poderosos, está quase alcançado. Mais dois ou três anos, em que cada Orçamento do Estado será o prosseguimento do anterior, e este "trabalho" fica completo por várias décadas, independentemente de quem vier a governar depois. Falta apenas, para que este "Estado Novo" se complete, suspender a Constituição da República ou partir a coluna aos juízes do Tribunal Constitucional, e reduzir a democracia a uma paródia. Para isso, trabalham diariamente em conjugação de esforços, o governo, a troika, sob a direcção da Alemanha, a senhora Lagarde, do FMI, Durão Barroso e a Comissão Europeia, banqueiros, donos de hipermercados e outra gente que se esforça para que este outro "Estado Novo" triunfe.
Um dia, com a distância temporal necessária e os resultados da catástrofe económica e social em que o país e os portugueses se afundam, se fará a história destes anos de chumbo, desde que o grupo que tomou conta do PSD, com o apoio expresso do PCP e do Bloco, numa votação na Assembleia da República, em meados de 2011, rejeitaram um Programa de Estabilidade e Crescimento PEC (e o caminho que por aí se faria). Em substituição, desejaram (e alguns exigiram) um pedido de resgate e a entrada da troika de credores em Portugal. Com as consequências que estão já à vista e as que estão por chegar nos próximos anos.
Para o grupo do PSD, incompetente e sem a menor preparação para governar o país, apoiado e estimulado pelo pacóvio neoliberalismo de uns quantos "videntes" modernaços, uns, e revanchistas, outros, agrupados à volta de uma dúzia de blogues (muitos dos quais foram convidados para "aconselhar" os mais diversos ministros), era uma questão de sobrevivência política: ou naquela altura derrubavam o governo ou perdiam a oportunidade de "ir ao pote". As consequências do derrube do governo, então, sobre a vida dos portugueses, não era um assunto que lhes dissesse respeito porque o "negócio" deles não se confina a coisas tão mesquinhas. A democracia para esta gente é a forma mais fácil e menos exigente de serem "alguém", de acordo com os seus padrões. E, para tal, as únicas técnicas que precisam dominar são a simulação, o embuste, o engano e a mentira.
Para o PCP e para o Bloco, o ódio que vem de trás e a ambição política de fazerem desaparecer o PS do seu caminho, motivou a sua cumplicidade nesta "aventura" do PSD na fundação de um "Estado Novo". Mais do que o "quanto pior, melhor", foi terem congeminado a hipótese do PS voltar a ganhar as eleições e ficar a braços com o resgate e a troika, situação que lhes pareceu "muito boa" para riscarem o PS do mapa.
Os portugueses são sempre os que menos contam e, enquanto isso acontecer, a "democracia" é gerida pelos "mercados", mesmo que o PCP ganhe mais uma dúzia de câmaras ou que o PS ganhe as próximas eleições.

Tomás Vasques

Jurista, escreve à segunda-feira

sábado, 19 de outubro de 2013

Confiscar as pensões dos idosos é muito inteligente.







UM PARECER

                                                   Imagem retirada daqui
                                                                                                                                                                                               Caro sr. primeiro-ministro,
O conjunto de medidas que me enviou para apreciação parece-me extraordinário. Confiscar as pensões dos idosos é muito inteligente. Em 2015, ano das próximas eleições legislativas, muitos velhotes já não estarão cá para votar. Tem-se observado que uma coisa que os idosos fazem muito é falecer. É uma espécie de passatempo, competindo em popularidade com o dominó. E, se lhes cortarmos na pensão, essa tendência agrava-se bastante. Ora, gente defunta não penaliza o governo nas urnas. Essa tem sido uma vantagem da democracia bastante descurada por vários governos, mas não pelo seu. Por outro lado, mesmo que cheguem vivos às eleições, há uma probabilidade forte de os velhotes não se lembrarem de quem lhes cortou o dinheiro da reforma.
O grande problema das sociedades modernas são os velhos. Trabalham pouco e gastam demais. Entregam-se a um consumismo desenfreado, sobretudo no que toca a drogas. São compradas na farmácia, mas não deixam de ser drogas. A culpa é da medicina, que lhes prolonga a vida muito para além da data da reforma. Chegam a passar dois e três anos repimpados a desfrutar das suas pensões. A esperança de vida destrói a nossa esperança numa boa vida, uma vez que o dinheiro gasto em pensões poderia estar a se aplicado onde realmente interessa, como os swaps, as PPP e o BPN.

Se me permite, gostaria de acrescentar algumas ideias para ajudar a minimizar o efeito negativo dos velhos na sociedade portuguesa:

1. Aumento da idade da reforma para os 85 anos. Os contestatários do costume dirão que se trata de uma barbaridade, e que acrescentar 20 anos à idade da reforma é muito. Perguntem aos próprios velhos. Estão sempre a queixar-se de que a vida passa a correr e que vinte anos não são nada. É verdade: 20 anos não são nada. Respeitemos a opinião dos idosos, pois é neles que está a sabedoria.

2. Exportação de velhos. O velho português é típico e pitoresco. Bem promovido, pode ter grande aceitação lá fora, quer para fazer pequenos trabalhos, quer apenas para enfeitar um alpendre, ou um jardim.

3. Convencer a artista Joana Vasconcelos a assinar 2.500 velhos e pô-los em exposição no MoMA, em Nova Iorque.
Creio que são propostas valiosas para o melhoramento da sociedade portuguesa, mantendo o espírito humanista que tem norteado as suas políticas.

Cordialmente,

Nicolau Maquiavel


Ler mais: http://visao.sapo.pt/um-parecer=f753423#ixzz2iCl4Orea

domingo, 13 de outubro de 2013

CABO VERDE ABANDONA O PORTUGUÊS..E USA O CRIOULO EM DISCURSO NA ONU!

José Maria Neves, Primeiro-Ministro de Cabo Verde, discursa  discursa na ONU  Cúpula dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

Talvez esta posição, seja já uma consequência do polémico Acordo Ortográfico



                                                                                                                                                  

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Abaixo os velhos! Viva o Governo!



Que impertinência é essa de persistirem vivendo, quando o Governo precisa de recursos para nutrir a legião de assessores e as mordomias que exornam o poder? Que insolência é essa de continuarem a consumir medicamentos e vitualhas, após o prazo de validade, quando há jovens das juventudes partidárias à espera dos despojos? Que desaforo o dos velhos, agarrados à vida como lapas à rocha, perante o vendaval que varre a economia?
Há nos velhos que teimam em viver, e nos desempregados que se recusam a emigrar, tal insolência que um Governo, nascido em Belém, não pode permitir. Que interessam leis que protejam inúteis que depois de 40 anos de trabalho se querem remeter à ociosidade, ou Tribunais capazes de defenderem o privilégio das pensões como se fossem direitos?

Que raio de piegas, presos aos netos e prazeres do ócio, que não agarram na manta e vão morrer longe, poupando a família aos custos do funeral e às lágrimas! São certamente os masoquistas que preferem morrer devagar a suicidarem-se, esperar pelos últimos cortes das pensões a prescindirem da vida, dizer mal do Governo a calarem-se eternamente.

Há nestes velhos obstinados uma inaudita teimosia que a moral e os bons costumes não toleram. Nem o corte de subsídios de funeral os demove. E queriam deixar ao cônjuge mais obstinado metade da pensão, necessária para pagar os azares do BPN, o deslize das contas da Madeira, as dívidas autárquicas acumuladas, os submarinos, os rombos nos bancos e as isenções fiscais às Fundações, Misericórdias e outras obras pias?

Era só o que faltava!

Carlos Esperança


FONTE

sábado, 5 de outubro de 2013

Ratolândia ou aqui Portugal!.....

Se antes de votar-mos em quaisqueres eleições em Portugal, fossem elas Legislativas,Autárquicas ou Europeias talvez fosse interessante vermos antes algumas vezes este vídeo.





sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Proposta : troca de idosos por reclusos!...



 

ADMITAMOS QUE ESTA PROPOSTA REFLECTE UMA TRISTE REALIDADE...
UMA IDEIA A EXPLORAR?...



Colocar os nossos idosos nas cadeias, e os delinquentes fechados nas casas dos velhos

Desta maneira, os idosos teriam todos os dias acesso a um duche, lazer, passeios.

Não teriam necessidade de fazer comida, fazer compras, lavar a loiça, arrumar a casa, lavar roupa etc.

Teriam medicamentos e assistência médica regular e gratuita.

Estariam permanentemente acompanhados.

Teriam refeições quentes, e a horas.

Não teriam que pagar renda pelo seu alojamento.

Teriam direito a vigilância permanente por vídeo, pelo que receberiam assistência imediata em caso de acidente ou emergência, totalmente gratuita.

As suas camas seriam mudadas duas vezes por semana, e a roupa lavada e passada com regularidade.

Um guarda visitá-los-ia a cada 20 minutos e levar-lhes-ia o correio directamente em mão.

Teriam um local para receberem a família ou outras visitas.

Teriam acesso a uma biblioteca, sala de exercícios e terapia física/espiritual.

Seriam encorajados a arranjar terapias ocupacionais adequadas, com formador instalações e equipamento gratuitos.

Ser-lhes-ia fornecido gratuitamente roupa e produtos de higiene pessoal.

Teriam assistência jurídica gratuita.

Viveriam numa habitação privada e segura, com um pátio
 para convívio e exercícios.

Acesso a leitura, computador, televisão, rádio e chamadas telefónicas na rede fixa.

Teriam um secretariado de apoio, e ainda Psicólogos, Assistentes
Sociais, Políticos, Televisões, Amnistia Internacional, etc.,
disponíveis para escutarem as suas queixas.

O secretariado e os guardas seriam obrigados a respeitar um rigoroso código de conduta, sob pena de serem duramente penalizados.

Ser-lhes-iam reconhecidos todos os direitos humanos internacionalmente convencionados e subscritos por Portugal.




Por outro lado, nas casas dos idosos:

Os delinquentes viveriam com reformas na sua maioria de 200 ou  300 euros, numa pequena habitação com obras feitas há 30 ou mais  anos.

Teriam que confeccionar a sua comida e comê-la muitas vezes fria e fora de horas.

Teriam que tratar da sua roupa.

Viveriam sós e sem vigilância.

Esquecer-se-iam de comer e de tomar os medicamentos e não teriam ninguém que os ajudasse.

De vez em quando seriam vigarizados, assaltados ou até violados.

Se morressem, poderiam ficar anos, até alguém os encontrar.

As instituições e os políticos não lhes ligariam qualquer importância.

Morreriam após anos à espera de uma consulta médica ou de uma operação cirúrgica.

Não teriam ninguém a quem se queixar.

Tomariam um banho de 15 em 15 dias, sujeitando-se a não haver água quente ou a caírem na banheira velha,

Passariam frio no Inverno porque a pensão de € 200 não chegaria para o aquecimento.

O entretenimento diário consistiria em ver telenovelas, a Fátima, o Goucha, a Júlia Pinheiro e afins na televisão.


Digam lá se desta forma não haveria mais justiça para todos, e os
contribuintes agradeceriam.





 
Recebido por Email 
 





quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Como é que este rapaz chegou a primeiro-ministro?


"Estar desempregado não pode ser um sinal negativo. Despedir-se ou ser despedido não tem de ser um estigma. Tem de representar também uma oportunidade para mudar de vida. Tem de representar uma livre escolha, uma mobilidade da própria sociedade." Pedro Passos Coelho
Há pessoas que tiveram uma vida difícil. Por mérito próprio ou não, ela melhorou. Mas não se esqueceram de onde vieram e por o que passaram. Sabem o que é o sofrimento e não o querem na vida dos outros. São solidárias. Há pessoas que tiveram uma vida difícil. Por mérito próprio ou não, ela melhorou. Mas ficaram para sempre endurecidas na sua incapacidade de sofrer pelos outros. São cruéis. Há pessoas que tiveram uma vida mais fácil. Mas, na educação que receberam, não deixaram de conhecer a vida de quem os rodeia e nunca perderam a consciência de que seus privilégios são isso mesmo: privilégios. São bem formadas. E há pessoas que tiveram a felicidade de viver sem problemas económicos e profissionais de maior e a infelicidade de nada aprender com as dificuldades dos outros. São rapazolas.
Não atribuo às infantis declarações de Passos Coelho sobre o desemprego nenhum sentido político ou ideológico. Apenas a prova de que é possível chegar aos 47 anos com a experiência social de um adolescente, a cargos de responsabilidade com o currículo de jotinha, a líder partidário com a inteligência de uma amiba, a primeiro-ministro com a sofisticação intelectual de um cliente habitual do fórum TSF e a governante sem nunca chegar a perceber que não é para receberem sermões idiotas sobre a forma como vivem que os cidadãos participam em eleições. Serei insultuoso no que escrevo? Não chego aos calcanhares de quem fala com esta leviandade das dificuldades da vida de pessoas que nunca conheceram outra coisa que não fosse o "risco".
Sobre a caracterização que Passos Coelho fez, na sua intervenção, dos portugueses, que não merecia, pela sua indigência, um segundo do tempo de ninguém se fosse feita na mesa de um café, escreverei amanhã. Hoje fico-me pelo espanto que diariamente ainda consigo sentir: como é que este rapaz chegou a primeiro-ministro?
Fonte





Nota: SEMPRE QUE ESCREVO FAÇO-O EM TOTAL DESACORDO E INTENCIONAL DESRESPEITO PELO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
                                                                                                                                
  A propósito do dito...

 Nome: Pedro Passos Coelho 
Data de nascimento: 24 de Julho de 1964
Formação Académica: Licenciatura em Economia pela Universidade Lusíada (concluída em 2001, com 37 anos de idade)
Percurso profissional: Até 2004, apenas actividade partidária na JSD e PSD

A partir de 2004 (com 40 anos de idade) passou a desempenhar vários cargos em empresas do amigo e companheiro de Partido, Eng.º Ângelo Correia, de quem foi diligente e dedicado moço-de-fretes, tais como:
(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest, SGPS, SA;
(2007-2009) Presidente da HLC Tejo, SA;
(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest;
(2007-2009) Administrador Não Executivo da Ecoambiente, SA;
(2005-2009) Presidente da Ribtejo, SA;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Tecnidata SGPS;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Adtech, SA;
(2004-2006) Director Financeiro da Fomentinvest, SGPS, SA;
(2004-2009) Administrador Delegado da Tejo Ambiente, SA;
(2004-2006) Administrador Financeiro da HLC Tejo, SA.


E é este homem que:
 
- Nunca soube o que era trabalhar até aos 37 anos de idade!
- Mesmo sem ocupação profissional, só conseguiu terminar a Licenciatura (numa universidade privada) aos 37 anos de idade!
- Sem experiência de vida e de trabalho, conseguiu logo obter emprego como 


ADMINISTRADOR!
E se atreve a:
- Falar de mérito profissional e de esforço na vida!
- Pretender dar lições de vida a milhares de trabalhadores deste país que nunca chegarão a administradores de coisa alguma, mas que labutam arduamente há muitos anos, ganhando salários de sobrevivência!


 É pois esta amostra de homem a quem estamos entregues e que governa este País!
(Honni soit qui l?a mis là)


http://avaria.no.sapo.pt/cv_ppc.pdf

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Ser corrupto e deixar obra!.... Deve e é perdoado??????




Em frente a um estabelecimento prisional, centenas de carros buzinam enquanto os seus condutores gritam o nome de um dos presidiários. Trata-se de um político local preso por corrupção. O seu delfim ganhou as eleições e o povo, feliz, quer dividir aquele momento com o seu herói encarcerado. Esta vitória foi dele. Ninguém nega que ele roubou. Roubou mas fez. Esta cena não se passa numa qualquer pequena cidade perdida no Brasil dos coronéis. Não se passa no México do narcotráfico ou numa nova ditadura nascida da ex-URSS. Passou-se em Oeiras, o concelho com maior percentagem de licenciados de Portugal, um país democrático e supostamente desenvolvido da União Europeia.

Explicar isto sem ser deselegante para com os meus concidadãos não é fácil. Opto, por isso, por falar dos mitos que são abalados pelo resultado de Paulo Vistas e da sua lista de homenagem ao presidiário Isaltino.

Não é verdade que a descrença crescente dos portugueses na democracia e nos políticos resulte de uma qualquer exigência ética. Não é a corrupção que cria desconfiança perante a classe política. Mesmo os portugueses mais ilustrados toleram bem a corrupção, desde que "deixe obra" para si. Muito menos é a impunidade que cria revolta. Quando a justiça faz o seu trabalho o eleitor trata de o desfazer.

Muitos dos que votaram na lista de Isaltino aplaudirão com entusiasmo as intervenções públicas de Paulo Morais e até as diatribes de Marinho Pinto. A corrupção incomoda-os. Mas o que os incomoda não é o roubo. É serem eles os roubados. Se o corrupto lhes deixa alguma coisa a corrupção deixa de ser um problema. Porque é apenas o seu interesse pessoal, e não a exigência ética que nasce da pertença a uma comunidade de valores, que determina as suas escolhas políticas. É por isso que, para muitos portugueses, os seus direitos são direitos e os direitos dos outros são privilégios, a sua greve é justa e a greve do outro é um transtorno.

O combate à corrupção não se faz com discursos inflamados contra os políticos. Faz-se através de uma ideia de solidariedade entre cidadãos que veem os recursos públicos como pertença de todos e o seu uso indevido como uma falha sempre grave, seja qual for o beneficiário. Só que, ao contrário do que se costuma dizer, Portugal não é um país especialmente solidário. O que é normal, tendo em conta os seus altíssimos níveis de desigualdade. A solidariedade nasce da pertença a uma comunidade. Essa pertença só acontece quando há empatia. A empatia precisa de proximidade. E a proximidade exige mínimos de igualde social e económica. As sociedades desiguais são egoístas e, por isso, pouco escrupulosas na sua ética coletiva. E assim é Portugal.

O fascínio que os eleitores têm pelas listas independentes não resulta apenas de uma qualquer doença partidária que promova a corrupção e o compadrio. Com isso, a maioria dos eleitores vive sem qualquer problema. A desconfiança em relação aos partidos é, em Portugal, antes de mais, uma desconfiança em relação às suas formas pouco democráticas de seleção de pessoal político. Uma desconfiança justa e legítima (tratarei amanhã), porque retira aos eleitores a possibilidade de escolha. Mas que nada tem a ver com qualquer tipo de exigência ética.

A descrença nos partidos também resulta da crise económica, pela qual estes são responsabilizados. Mas a alternativa em que muitos cidadãos apostam é o atalho mais fácil: alguém que deixe obra passando por cima das regras e da lei. A maioria dos eleitores comunga do pragmatismo amoral de muitos políticos: desde que sobre alguma coisa para mim, que se danem os bons costumes. E se a maioria dos eleitores é egoísta e pouco exigente é natural que os políticos também o sejam. Afinal de contas, vivemos numa democracia representativa. Os que elegemos limitam-se a representar o que nós próprios somos. Não, o país não se divide entre políticos, por um lado, e os portugueses, suas vítimas.

Por fim, este episódio recorda-nos que, ao contrário do que se costuma pensar, não é a educação que garante uma democracia saudável e exigente. Essa falta de exigência não resulta de ignorância. As pessoas mais qualificadas não são eticamente mais rigorosas. O bom funcionamento da democracia tem a ver com regras. É a definição de poucas mais invioláveis regras que permite não misturar tudo no mesmo saco, como se tudo (do pequeno atraso fiscal à corrupção) tivesse a mesma gravidade e relevância. Definir linhas éticas claras e não nebulosas de suspeição, onde, como todos cabem, nada chega a ser realmente grave. São essas regras que criam, mesmo na cabeça dos eleitores, um ambiente de exigência formal ou um ambiente propício à corrupção. São elas que acabam por instituir que há práticas inaceitáveis.

Se Isaltino Morais tivesse sido travado no primeiro momento em que prevaricou e tivesse perdido imediatamente o lugar não teria tido oportunidade de criar as teias de interesses que criou. E não teria conseguido passar a ideia de que o crime compensa. E que compensa a ele e compensa aos eleitores, que se comportam como seus cúmplices. Nunca se poderia dizer, sobre ele, que "rouba mas faz". Porque a regra seria esta: "quem rouba não faz". Porque não roubar tem de ser a primeira condição para fazer seja o que for no Estado. Não precisamos de políticos puros, que nunca tenham falhado como cidadãos. Até porque eles não existem. Precisamos de poucas regras cuja violação represente, para todos, a imediata impossibilidade de exercer cargos públicos.

Publicado no Expresso Online, por Daniel de Oliveira

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Um terramoto e um Tsunami em Portgal!





Os maiores especialistas portugueses em sismos avisam que Portugal pode sofrer, a qualquer momento, um terramoto e um tsunami semelhantes aos que vimos no Japão e que vai matar dezenas de milhar de pessoas porque o país não está preparado. A Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, num documento a que a TVI teve acesso, avisa que em Portugal nem sequer os hospitais estão preparados para um sismo. 

Portugal sofreu em 1755 um terramoto de magnitude 8,5 a 9, semelhante ao do Japão. E é uma certeza científica que vai repetir-se a qualquer momento. «Pode ser amanhã, pode ser depois de amanhã. É errado pensar que só será em 2755», disse à TVI Maria Ana Viana Baptista, geofísica.

O Laboratório Nacional de Engenharia, em 2005, previu que o grande terramoto vai matar entre 17 mil e 27 mil pessoas, mas essa estimativa peca por defeito. O grande problema está na falta de resistência da maioria dos edifícios portugueses, ao contrário do que acontece no Japão, explica Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico.

«Conhecendo a cidade de Lisboa, receio que possamos ter riscos acentuados em mais de 50 por cento dos edifícios da cidade», disse João Appleton, engenheiro civil.

Para o economista António Nogueira Leite, um sismo «teria um impacto na economia portuguesa equivalente a um ano de criação de riqueza». 

As políticas de controlo da qualidade da construção e os planos de reabilitação urbana têm ignorado a maior ameaça que paira sobre a economia e a vida dos portugueses

O Algarve, o Litoral Alentejano e a grande Lisboa, serão gravemente afectados pelo sismo que pode acontecer a qualquer momento. Como no Japão, as zonas costeiras e as margens do Tejo vão voltar a sofrer o impacto mortífero de uma onda gigante.

Em Julho de 2010 todos os partidos votaram, por unanimidade, uma recomendação ao governo, para que se crie com urgência um plano nacional com vários pontos decisivos: redução da vulnerabilidade sísmica das infra-estruturas hospitalares, escolares, industriais, governamentais, de transportes, energia, património histórico e zonas históricas dos núcleos urbanos. A resolução recomendava ainda ao governo o reforço do controlo da qualidade dos edifícios novos e a obrigatoriedade de segurança estrutural anti-sísmica nos programas de reabilitação urbana.

Oito meses depois, o governo não fez nada: limitou-se a propor um modelo de seguros, para indemnizar os prejuízos materiais dos sismos. A Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, num parecer enviado ao parlamento, reagiu com indignação: «A opção do governo é ineficiente, eticamente condenável porque não se preocupa com a salvaguarda da vida humana e contraria a resolução da Assembleia da República».

A verdade é esta: quando o sismo chegar, a Assembleia da República vai ficar de pé, porque recebeu obras de reforço anti-sísmico. Mas os principais hospitais de Lisboa, por exemplo, deverão colapsar.


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