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domingo, 23 de setembro de 2012

Ouro, a morte do Dólar



                       


No passado mês de Março, o México comprou 16.8 toneladas de ouro.
No mesmo mês, a Turquia comprou 11.2 toneladas de ouro.
Em Abril, a Rússia comprou 16.5 toneladas de ouro.
O Cazaquistão 4.3 toneladas, a Ucrânia 1.2, o Tajikistão 0.4.

Moral: há uma corrida para comprar ouro. Porquê?
O ouro é o bem-refugio por excelência,  algo em que se deposita, as esperanças quando tira um ar feio. Uma guerra? Um cataclismo?

Uma guerra se calhar não, mas um cataclismo poderia ser. Não natural, mas financeiro. De facto, circula uma ideia: e se o Dólar deixasse de ser a moeda das trocas internacionais? E se o Dólar deixasse de ser a moeda para pagar o petróleo?
Seria um cataclismo, como afirmado. Um cataclismo para os Estados Unidos que continuam a utilizar o Dólar; para os outros, pelo contrário, poderia ser uma boa notícia. Aliás: mais do que boa.

Mas será este o "tremor de terra financeiro" que justifica a corrida do ouro? Pode ser, há alguns sinais neste sentido.

A Rússia, por exemplo, não apenas comprou 16.5 toneladas de ouro, mas com este metal substituiu boa parte das reservas em Dólares. Antes da última aquisição, a Rússia já possuía mais de 850 toneladas de ouro, o que fez foi utilizar os Dólares das suas reservas para comprar o metal amarelo. Livrou-se da moeda americana e ficou com o precioso metal.

Não podemos esquecer um pormenor: a Rússia é um dos BRICS, os Países das economias emergentes. Tal como BRICS é também a China, cuja moeda, o Yuan, ainda está em guerra com o Dólar por causa do real valor no mercado (Pequim mantém o valor da própria moeda artificialmente baixo para favorecer as exportações).

Será que os BRICS estão a avaliar um sistema monetário independente da influencia do Dólar? Faz sentido que este assunto tenha sido tratado no recente encontro em Fevereiro. E mesmo que não seja para já, uma tal independência não pode não ser um objectivo no médio prazo.

O governador do Banco Mundial, Robert Zoellik, apoia a ideia chinesa de criar um banco mundial "alternativo. E este banco seria a plataforma de lançamento para o Yuan qual moeda de reserva mundial, em substituição do Dólar; ou até duma nova moeda internacional (ideia que todavia não parece muito consistente).
De tal forma, os Países emergentes não seriam mais dependente da moeda de Washington e ficariam ligados à moeda chinesa.

Um cenário que pode satisfazer os que contrariam as escolhas dos Estados Unidos, mas que não esconde alguns riscos. Entre os quais, aquele de passar simplesmente dum "dono" para outro.

O facto é que não parece existir alternativa. O Dólar sofre do efeito da crise ainda não acabada, do próprio deficit e da subida do preço do petróleo. O Euro está à espera do próprio funeral. Quem sobra? Exacto, o Yuan. Se a ideia for substituir o Dólar, só a moeda chinesa representa um sério candidato.

Se for este o próximo futuro, então fica claro porque a China tornou-se o primeiro produtor mundial de ouro. E explicaria também a corrida para o ouro dos Países emergentes ou ligados: internacionalizar o Yuan num mundo económico inimigo (pois o coração da finança ainda fica em Wall Street) significa apresentar não apenas apresentar a moeda chinesa como substituto do Dólar, mas também enriquecer esta escolha com um forte valor "nas costas" da moeda.

Isso tornaria o Yuan uma moeda com uma sólida cobertura aurífera, algo que transmite confiança, dado que o ouro é a única moeda que ninguém recusa.

Mas se assim for, quando?
Não já. Todos os BRICS têm ainda grandes reservas de Dólares e não tencionam pôr-los no mercado logo. Isso enfraqueceria o valor da moeda americana e as consequências nos mercados seriam pesadíssimas. Os Chineses tencionam "ocupar" o mercado, não tomar posse dos destroços dele.

O próximo passo será mesmo afastar-se do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.
Desta forma, os BRICS terão uma estrutura completa que poderá realmente propor-se como alternativa ao domínio norte-americano. E a base será o ouro, que terá como função estabilizar o valor do Yuan. Coisa que o petróleo não consegue fazer com o Dólar.

Não será um trabalho tão rápido. Mas se pensarmos que a China se tornou uma potência industrializada no prazo de uma geração, então podemos afirmar que tudo estará acabado em alguns anos.
Quando os produtos da China serão avaliadas em Yuan e já não em Dólares, então a transição será um facto.

Ironia da História: o ouro, que as moedas ocidentais fizeram sair pela porta, volta pela janela duma moeda comunista. Se é que a China ainda se pode definir assim.


Fonte: Chicago Blog


Nota do Pica na Orelha


Portugal está a exportar mais. Mas quase 10 por cento do crescimento das vendas para o estrangeiro resultam da venda de ouro.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, nos primeiros sete meses deste ano, as exportações de ouro ascenderam a 456 milhões de euros, mais 201 milhões do que no mesmo período do ano passado, o que representa um crescimento de cerca de 75 por cento.


Fonte:
http://informacaoincorrecta.blogspot.com.br/2012/04/ouro-morte-do-dolar.html


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

CHINA PRETENDE LANÇAR NOVA MOEDA INTERNACIONAL

A notícia provém da Índia (na nossa parte ocidental tentarão esconder até ao limite) num artigo da IndiaVision News de 30 de Agosto de 2012 com o título sugestivo:

"China Lança Moeda Mundial Apoiada por Ouro - Agora os Americanos Terão de Encontrar uma Razão para lançar Uma Guerra Contra a China!!"

Trata-se da morte anunciada tanto do dólar como do Euro.
O artigo indica que a China está a reestruturar toda a sua reserva de ouro em barras de 1kg para constituir a base de uma nova moeda para o comércio mundial.


Se isso se concretizar, será a morte do dólar como moeda internacional privilegiada e do Euro. Afinal têm tanto valor como notas do Monopólio (só valem enquanto aceitarmos jogar com elas).

Já na sua última Cimeira na África do Sul, o grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) e os seus aliados haviam decidido utilizar uma moeda, que não o dólar, para trocas comerciais entre si.

Agora a China pretende dar mais um passo (decisivo) para retirar ao dólar o privilégio de ser a moeda para trocas comerciais internacionais.
Todos irão preferir utilizar uma moeda valorizada por ouro, do que uma moeda (Dólar/Euro) sem valor real.
O dólar e o Euro valerão/circularão apenas nos Estados Unidos e União Europeia. Ninguém mais os vai querer.
Será o fim do sistema monetário actual baseado em crédito (dívida) para um novo sistema equitativo que já está pronto/preparado para o substituir.

Esta jogada (introdução de nova moeda escudada por ouro), já foi tentada antes, mas os americanos, percebendo que isso significaria o fim da sua "preciosa moeda" a curto prazo, arranjaram pretexto para atacar/destruir esse(s) país(es) e, para servir de exemplo a outros com a mesma ideia, assassinar o provocador - estou a referir-me a Saddam Hussein do Iraque e Muammar Gaddafi da Líbia.

Esta será a razão do título sarcástico do artigo.
Os Estados Unidos provocarem a China? Atacarem a China?

Bem, agora não se trata só da China mas de todo um novo grupo económico de que a China faz parte. Este grupo económico já abrange bem mais de 50% do Planeta.

Os 'maus' estão cada vez mais isolados e são apenas um pequeno grupo de países (Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha).

A China não fez antes esta jogada por ser detentora de muitos biliões de dólares e não lhe interessava que os dólares perdessem valor.

Não é novidade o intenso/maciço investimento que a China tem feito por todo o mundo nos últimos tempos. 
Assim, o que a China tem feito é livrar-se dos dólares, trocá-los por coisas reais, palpáveis e com valor como empresas, infraestruturas, terrenos, minério, etc.caso da EDP Portuguesa ?

Entretanto, os Estados Unidos e a União Europeia, procurando obter maiores lucros, mesmo que isso implicasse um incremento do desemprego nos seus países, deslocaram as suas indústrias para a China, estando agora também descapitalizados do seu sistema industrial de outrora e dependentes industrialmente da China.
Isto é, os Estados Unidos e a União Europeia estão em recessão, sem dinheiro, atolados em dívidas, sem indústria e, os políticos, cuja política nos trouxe até aqui, falam em recuperação...
Só mesmo um político pode dizer isto. Todos os meios de produção estão já localizados na Ásia. 

O actual sistema monetário está morto, a sua vitalidade é aparente e mantida artificialmente. É apenas uma questão de tempo até ser passada a certidão de óbito.

Não sei quando, como ou quanto tempo demorará a substituição do velho para o novo sistema. Possivelmente um fim-de-semana não será o suficiente e poderá acontecer 'férias bancárias' (1 semana?) para o novo sistema ser iniciado/introduzido globalmente.

Com este passo a China irá acelerar a introdução do novo sistema.

Nota: do Pica na Orelha:

 Os americanos e a Nato não terão condições militares no momento para fazer uma guerra à China......a não ser que s avance para a destruição total do Planeta.Mas nem a Lua ou  Marte  tem condições para receber os vencedores .......se é que os houvesse. José do Rosário

Fontes:
http://olharxver.blogspot.com.br/2012/09/china-pretende-lancar-nova-moeda.html

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Alvalade-Sado e arredores, televisão só a pagar!

Desde que o Emissor do Mendro deixou de emitir o sinal analógico , que uma vasta região do Baixo Alentejo deixou de ter televisão, muitas horas por dia. O tão gabado sinal digital, chega até nós nas piores condições.
Estive na fronteira sul com a nossa vizinha Espanha e fiquei admirado. Além de poderem captar bem o nosso sinal, o deles é de boa qualidade e ficaram com muitos mais canais à borla. Até as estações de radio podem ser ouvidas através do descodificador. Por cá A P T a quem foi entregue a responsabilidade da propagação do D D T, até os descodificadores mandou fazer na China.......que por acaso eram dos mais ruins que havia no mercado... os dois que comprei tive que os jogar fora. E à noite, se quero ver televisão. só através do MEO.Percebe-se, porquê este desleixo da Anacon e da PT, em não resolverem o problema. E a continuar assim quando vier o Inverno, então é que deve ser lindo.


Agora vejam o video da SIC .....DO NOSSO DESCONTENTAMENTO!....

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Seus filhos da Puta....Vão-se Foder ,


Descobri este texto de uma portuguesa de 32 anos, uma cidadã que diz o que sente e pensa a partir da sexta-feira passada. É um texto impressionante, que vivamente recomendo. Leiam, por favor, até ao fim.
Nota: Seus filhos da Puta é da minha responsabilidade.
"Vão-se foder.
Na adolescência usamos vernáculo porque é “fixe”. Depois deixamo-nos disso. Aos 32 sinto-me novamente no direito de usar vernáculo, quando realmente me apetece e neste momento apetece-me dizer: Vão-se foder!
Trabalho há 11 anos. Sempre por conta de outrém. Comecei numa micro empresa portuguesa e mudei-me para um gigante multinacional.
Acreditei, desde sempre, que fruto do meu trabalho, esforço, dedicação e também, quando necessário, resistência à frustração alcançaria os meus objectivos. E, pasme-se, foi verdade. Aos 32 anos trabalho na minha área de formação, feliz com o que faço e com um ordenado superior à média do que será o das pessoas da minha idade.
Por isso explico já, o que vou escrever tem pouco (mas tem alguma coisa) a ver comigo. Vivo bem, não sou rica. Os meus subsídios de férias e Natal servem exactamente para isso: para ir de férias e para comprar prendas de Natal. Janto fora, passo fins-de-semana com amigos, dou-me a pequenos luxos aqui e ali. Mas faço as minhas contas, controlo o meu orçamento, não faço tudo o que quero e sempre fui educada a poupar.
Vivo, com a satisfação de poder aproveitar o lado bom da vida fruto do meu trabalho e de um ordenado que batalhei para ter.
Sou uma pessoa de muitas convicções, às vezes até caio nalgumas antagónicas que nem eu sei resolver muito bem. Convivo com simpatia por IDEIAS que vão da esquerda à direita. Posso “bater palmas” ao do CDS, como posso estar no dia seguinte a fazer uma vénia a comunistas num tema diferente, mas como sou pouco dado a extremismos sempre fui votando ao centro. Mas de IDEIAS senhores, estamos todos fartos. O que nós queríamos mesmo era ACÇÕES, e sobre as acções que tenho visto só tenho uma coisa a dizer:
vão-se foder. Todos. De uma ponta à outra.
Desde que este pequeno, mas maravilhoso país se descobriu de corda na garganta com dívidas para a vida nunca me insurgi. Ouvi, informei-me aqui e ali. Percebi. Nunca fui a uma manifestação. Levaram-me metade do subsídio de Natal e eu não me queixei. Perante amigos e família mais indignados fiz o papel de corno conformado: “tem que ser”, “todos temos que ajudar”, “vamos levar este país para a frente”. Cheguei a considerar que certas greves eram uma verdadeira afronta a um país que precisava era de suor e esforço. Sim, eu era assim antes de 6ª feira. Agora, hoje, só tenho uma coisa para vos dizer: Vão-se foder.
Matam-nos a esperança.
Onde é que estão os cortes na despesa? Porque é que o 1º Ministro nunca perdeu 30 minutos da sua vida, antes de um jogo de futebol, para nos vir explicar como é que anda a cortar nas gorduras do estado? O que é que vai fazer sobre funcionários de certas empresas que recebem subsídios diários por aparecerem no trabalho (vulgo subsídios de assiduidade)?… É permitido rir neste parte. Em quanto é que andou a cortar nos subsídios para fundações de carácter mais do que duvidoso, especialmente com a crise que atravessa o país? Quando é que páram de mamar grandes empresas à conta de PPP’s que até ao mais distraído do cidadão não passam despercebidas? Quando é que acaba com regalias insultosas para uma cambada de deputados, eleitos pelo povo crédulo, que vão sentar os seus reais rabos (quando lá aparecem) para vomitar demagogias em que já ninguém acredita?
Perdoem-me a chantagem emocional senhores ministros, assessores, secretários e demais personagem eleitos ou boys desta vida, mas os pneus dos vossos BMW’s davam para alimentar as crianças do nosso país (que ainda não é em África) que chegam hoje em dia à escola sem um pedaço de pão de bucho. Por isso, se o tempo é de crise, comecem a andar de opel corsa, porque eu que trabalho há 11 anos e acho que crédito é coisa de ricos, ainda não passei dessa fasquia.
E para terminar, um “par” de considerações sobre o vosso anúncio de 6ª feira.
Estou na dúvida se o fizeram por real lata ou por um desconhecimento profundo do país que governam.
Aumenta-me em mais de 60% a minha contribuição para a segurança social, não é? No meu caso isso equivale a subsídio e meio e não “a um subsído”. Esse dinheiro vai para onde que ninguém me explicou? Para a puta de uma reforma que eu nunca vou receber? Ou para pagar o salário dos administradores da CGD?
Baixam a TSU das empresas. Clap, clap, clap… Uma vénia!
Vocês, que sentam o já acima mencionado real rabo nesses gabinetes, sabem o que se passa no neste país? Mas acham que as empresas estão a crescer e desesperadas por dinheiro para criar postos de trabalho? A sério? Vão-se foder.
As pequenas empresas vão poder respirar com essa medida. E não despedir mais um ou dois.
As grandes, as dos milhões? Essas vão agarrar no relatório e contas pôr lá um proveito inesperado e distribuir mais dividendos aos accionistas. Ou no vosso mundo as empresas privadas são a Santa Casa da Misericórdia e vão já já a correr criar postos de trabalho só porque o Estado considera a actual taxa de desemprego um flagelo? Que o é.
A sério… Em que país vivem? Vão-se foder.
Mas querem o benefício da dúvida? Eu dou-vos:
1º Provem-me que os meus 7% vão para a minha reforma. Se quiserem até o guardo eu no meu PPR.
2º Criem quotas para novos postos de trabalho que as empresas vão criar com esta medida. E olhem, até vos dou esta ideia de graça: as empresas que não cumprirem tem que devolver os mais de 5% que vai poupar. Vai ser uma belo negócio para o Estado… Digo-vos eu que estou no mundo real de onde vocês parecem, infelizmente, tão longe.
Termino dizendo que me sinto pela primeira vez profundamente triste. Por isso vos digo que até a mim, resistente, realista, lutadora, compreensiva… Até a mim me mataram a esperança.
Talvez me vá embora. Talvez pondere com imensa pena e uma enorme dor no coração deixar para trás o país onde tanto gosto de viver, o trabalho que tanto gosto de fazer, a família que amo, os amigos que me acompanham, onde pensava brevemente ter filhos, mas olhem… Contas feitas, aqui neste t2 onde vivemos, levaram-nos o dinheiro de um infantário.
Talvez vá. E levo comigo os meus impostos e uma pena imensa por quem tem que cá ficar.
Por isso, do alto dos meus 32 anos digo: Vão-se foder"
Domingos Amaral às 19:06 | link do post

domingo, 9 de setembro de 2012

Bispo das Forças Armadas:Medidas são "ataque atroz aos trabalhadores



                        

 O bispo das Forças Armadas classificou, este domingo, de "ataque atroz aos trabalhadores" as medidas de austeridade anunciadas pelo primeiro-ministro e disse ser altura de dizer "basta".


 
D. Januário Torgal Ferreira referiu que o que o "escandaliza" é a "falta de justiça social", observando que com estas medidas se "assiste a um ataque atroz aos trabalhadores em nome da equidade".
O bispo das Forças Armadas mostrou-se ainda escandalizado com a desproteção da população mais vulnerável, incluindo os jovens, numa altura em que grassa o "desânimo e o protesto".
D. Januário Torgal Ferreira criticou também o "solilóquio" de Passos Coelho no Facebook, a tentar justificar como cidadão as medidas anunciadas, desafiando o primeiro-ministro a debater ideia em "diálogo aberto" e não desta forma.
Nas palavras do bispo das Forças Armadas, "não é com austeridade que se salva o país" e "se o primeiro-ministro vai em frente, deixa o país fortemente desgraçado", ou melhor "uma parte do país".
Disse ainda que Passos Coelho deve explicar ao país por que razão disse "basta" ao Programa de Estabilidade e Crescimento 4 durante o Governo de José Sócrates, e "agora assina tudo" para que Portugal receba dinheiro.
D. Januário reiterou a sua preocupação com a corrupção, alertando que "há corrupção moral, não há valores, não há ética, nem valores", havendo apenas uma "vontade decisiva de grupos alimentados pela vontade de quem julga que é Imperador".
Quanto ao papel do Presidente da República, considerou que o atual silêncio do PR resulta da estratégia de um homem que é "naturalmente calado e silencioso" e que entende que os "silêncios são eficazes".
Notou, contudo, que o Presidente da República é a "última entidade salvadora" e que Cavaco Silva deverá saber o "que dizer e fazer" após o muito que afirmou antes sobre a questão dos cortes salariais e os sacrifícios impostos aos portugueses.