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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Estado Social na Europa. corre risco de colapso!


Se entendermos nós Europeus e em particulares nós Portugueses a função de uma  Segurança Social  teríamos sido mais responsáveis e atentos, no passado e no presente à gestão dos recursos financeiros existentes..Logo a seguir ao 25 de Abril era normal ouvir no seio dos trabalhadores a frase .... qualquer dia vou para a baixa...... não era a necessidade por doença que se recorria ás baixas, mas sim outros interesses pessoais. Depois  de forma demagógica foram criados outras benesses extensivas a pessoas que nunca produziram e muito menos descontaram , que mais não fizeram do que beneficiar dos descontos dos que trabalharam. O caso do Rendimento de Inserção Social, onde seria louvável a sua aplicação desde que fosse aplicado a indivíduos que não pudessem de forma nenhuma angariar para   a sua subsistência. O que aconteceu e acontece ainda, é haver muita gente a receber essa benesse e não estar nas condição de necessitado. E por outro lado, estarem a ser pagas chorudas reformas, a gente com influencia na politica ou outros interesses, que  quando são reformados pela Segurança Social já trazem atrás de si outros benefícios adquiridos de forma pouco clara.
Hoje qualquer contribuinte em descontos para a Segurança Social vê com apreensão a hora e o dia em que tem direito a uma reforma para sobreviver, quando já não puder  trabalhar ,... se essa possibilidade de se reformar ainda existir.
Há cerca  de dois anos, um luso- descendente  em França dizia-me preocupado.....a  Segurança  Social em França é a primeira a dar o berro.....porquê perguntei eu ?... Em França há milhares de indivíduos de origem árabe que por princípios religiosos têm várias mulheres, depois com tanta fêmea ao dispor o trabalho deles é fazer filhos os quais lhe dão direito a abonos ...quanto mais filhos tiverem maior é o seu rendimento mensal..... tudo à custa da Segurança Social e dos descontos dos que trabalham. Por cá também há quem se vá aproveitando dessa estratégia. Hoje devido à crise, são cada vez menos os que descontam e cada vez mais os que recebem da   Segurança Social. Senão houver uma boa gestão dos dinheiros disponíveis , no futuro a reforma dos que hoje trabalham e descontam  será  uma miragem!....   

sábado, 11 de setembro de 2010

O medo da islamização da Europa tem razão de ser.

Apesar da Europa ser por vezes apenas designada pelo Velho Continente, a verdade é que esta parte do mundo é na realidade o berço da civilização moderna, o centro das mais eminentes formas de arte e cultura no mundo e a personificação da consciência internacional. A Europa, principalmente a Europa Ocidental, desempenha com entusiasmo o seu papel humanista, em que se baseia a sua reputação, na luta contra o subdesenvolvimento dos menos protegidos e fazendo o que pode para acolher de braços abertos as vítimas de injustiças e os perseguidos de ditadores. Se a Europa defende a sua identidade e o seu estilo de vida, ninguém tem o direito de se sentir ofendido. Ela está apenas a defender a democracia e as liberdades individuais contra modelos religiosos, contra uma forma de islamismo.

Para se compreender as exasperadas reacções dos europeus contra o ataque ‘demográfico e cultural’ dos muçulmanos, é preciso ver esta temática com alguma objectividade. Mais uma ou duas gerações e o mundo inteiro, em especial o mundo árabe, vai lamentar o facto da Europa já não ser como era dantes. Porque vai sofrer uma mudança considerável sob a influência da imigração muçulmana. Os europeus têm razão de se preocuparem com este facto. Ponham-se no nosso lugar: não estão também os emirados árabes preocupadíssimos com a influência de emigrantes asiáticos nos seus costumes? 

Os ‘guetos’ nas grandes cidades europeias crescem de dia para dia, mulheres cobertas de véus islâmicos é a normalidade, o número de nikabs é cada vez maior e as mesquitas atraem mais crentes do que as igrejas. Segundo parece há já 45 milhões de muçulmanos na Europa, o que não representaria um problema se eles realmente se quisessem integrar. Em vez disso muitos deles apoiam tacitamente os atentados terroristas, os crimes de honra não são uma excepção, e dão a impressão, pela forma com as mulheres são tratadas pela família, que ainda se encontram a viver nos países de origem. É horripilante assistir ao facto de que pessoas originárias de ditaduras militares e religiosas, queiram agora transformar a Europa em algo parecido com o país de onde escaparam…


CARMO DA ROSA

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A SOLDADO DESCONHECIDA

Josefa, 21 anos, a viver com a mãe. Estudante de Engenharia Biomédica,trabalhadora de supermercado em part-time e bombeira voluntária. Acumulava trabalhos e não cargos - e essa pode ser uma primeira explicação para ...a não conhecermos.Afinal, um jovem daqueles que frequentamos nas revistas de consultório,arranja forma de chamar os holofotes. Se é futebolista, pinta o cabelo de cores impossíveis; se é cantora, mostra o futebolista com quem namora; e se quer ser mesmo importante, é mandatário de juventude. Não entra é na cabeça de uma jovem dispersar-se em ninharias acumuladas: um curso no Porto,caixeirinha em Santa Maria da Feira e bombeira de Verão. Daí não a conhecermos, à Josefa. Chegava-lhe, talvez, que um colega mais experiente dissesse dela: "Ela era das poucas pessoas com que um gajo sabia que podia contar nas piores alturas.Enfim, 15 minutos de fama só se ocorresse um azar... Aconteceu: anteontem,Josefa morreu em Monte Mêda, Gondomar, cercada das chamas dos outros que foi apagar de graça. A morte de uma jovem é sempre uma coisa tão enorme para os seus que, evidentemente, nem trato aqui. Interessa-me, na Josefa, relevar o que ela nos disse: que há miúdos de 21 anos que são estudantes e trabalhadores e bombeiros, sem nós sabermos. Como é possível, nos dias comuns e não de tragédia, não ouvirmos falar das Josefas que são o sal da nossa terra? 


                                                                                                                                                                Ferreira Fernandes

sábado, 4 de setembro de 2010

Carta de um funcionário público ao 1º Ministro

Exmo. Sr. 1º Ministro,Vou alterar a minha condição de funcionário público, passando à qualidade de empresa em nome individual (como os taxistas) ou de uma Jumentos Consultores Associados Lda." e em vez de vencimento passo a receber contra factura, emitida no fim de cada mês.Ganha o ministro, ganho eu e o país que se lixe!..Ora veja:Ganha o ministro das Finanças porque: Fica com um funcionário público a menos. Poupa no que teria que pagar a uma empresa externa para avaliar o meu desempenho profissional.Ganha um trabalhador mais produtivo porque a iniciativa privada é, por definição, mais produtiva que o funcionalismo público.Fica com menos um trabalhador, potencial grevista e reivindicador que por muito que trabalhe será sempre considerado um mandrião.E ganho eu porque: Deixo de pagar na totalidade todos os impostos a que um funcionário público está obrigado, e bem diga-se, pois passo a considerar o salário mínimo para efeitos fiscais e de segurança social.Vou comprar fraldas, champôs, papel higiénico, fairy, skip e uma infinidade de outros produtos à Makro que me emite uma factura com a designação genérica de 'artigos de limpeza', pelo que contam como custos para a empresa. Deixo de ter subsídio de almoço, mas todas as refeições passam a ser consideradas despesa da firma.Já posso arranjar uma residência em Espanha para comprar carro a metade do preço ou compro um BMW em leasing em nome da firma e lanço as facturas do combustível e de manutenção na contabilidade da empresa. Promovo a senhora das limpezas lá de casa a auxiliar de limpeza da firma.E, se no fim ainda tiver que pagar impostos, não pago, porque três anos depois o Senhor Ministro adopta um perdão fiscal; nessa ocasião vou ao banco onde tinha depositada a quantia destinada a impostos, fico com os juros e dou o resto à DGCI.Mas ainda ganho mais: Em vez de pagar contribuições para a CNP, faço aplicações financeiras e obtenho benefícios fiscais se é que ainda tenho IRS para pagar.Se tiver filhos na universidade eles terão isenção de propinas e direito à bolsa máxima (equivalente ao salário mínimo) e se morar longe da Universidade ainda podem beneficiar de um subsídio adicional para alojamento; com essas quantias compro-lhes um carro que, tal como o outro, será adquirido em nome da firma assim como manutenções e se tiver um divórcio litigioso as prestações familiares que o tribunal me condenar já não serão deduzidas directamente na fonte e recebo o ordenado inteiro e só pago se me apetecer...!Como se pode ver, só teria a ganhar e já podia dizer em público o nome da minha profissão sem parecer uma palavra obscena, afinal, em Portugal ter prejuízo é uma bênção de Deus!Está visto que ser ultra liberal é o que realmente vale a pena, e porque é que os partidos que alternam no poder têm tantos votos...?