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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Santiago de Cães Cem

Coisas de cá- Alvalade- Uma vivência nada fácil, com Santiago do Cacem!







quarta-feira, 24 de junho de 2009

Os trabalhadores da Auto-Europa, devem ponderar as suas acções!


Ao longo destes últimos anos muitos trabalhadores, foram usados em estratégias partidárias que melhor favoreciam,na ocasião. O resultado foi sempre desastroso, para nós. Serve como exemplo: os Estaleiros Navais da Lisnave,onde nos anos 70 trabalhavam cerca de 14.000 pessoas. De tantas lutas qual foi o resultado? Ele foram reivindicações pelas 40 horas de trabalho semanal, não aos despedimentos etc.,e sempre com vitórias....vitórias essas que culminaram em despedimentos, rescisões, com edminizações etc,.Hoje aquela Empresa não deverá ter 500 funcionários efectivos, mas trabalham em ocasiões de maior aperto, um numero muitas vezes superior ao efectivo actual da empresa e .....em que condições........? Quantas horas por dia? Nunca menos de 12 horas.....quando o trabalho baixa ......o caminho é a rua! Onde estão as pessoas que lideraram as lutas na Lisnave e usadas como marionetas a partir do exterior .....eu sei .....muitos, hoje a paixão deles é o futebol...outros até nas seitas religiosas se podem ver....a politica já não lhe interessa! O que foi o que os fez mudar!..........A Lisnave acabou por ser deslocada da Margueira - Almada, para a Mitrena- Setubal, mas existe,está em Portugal e dá trabalho a muitas pessoas , embora em condições mais gravosas do que anteriormente.......mas a Auto -Europa se for deslocada, vai de certeza para um País onde a exploração da mão de obra seja ainda mais favorável à aquela multinacional, e de certeza um País Asiático ou do Leste Europeu, será a escolha!

Vivem á conta da nossa Segurança Social e dos descontos de quem trabalha


               






















                                                                  E em vez de se integrarem e ajudarem a fazer um País melhor, que também é deles, querem transformá-lo num qualquer país Africano, onde o normal é .... a guerra e a fome! O resultado disto vai ter consequências muito graves, para todos, mas muito mais para as minorias a viverem em Portugal. Quem tem governado ou vai governar este País devia olhar com mais responsabilidade esta situação! Abaixo mostro um artigo corajoso, publicado no jornal Expresso.

No ano passado, a violência rebentou na Quinta da Fonte. Agora, a Bela Vista é o novo cenário da dita violência. Quando estalam estes focos de caos suburbano, o país inteiro tem a mania de pedir explicações ao ministro da Administração Interna. Onde estão os polícias? Onde está a firmeza policial? Estas preocupações são importantes, mas estão situadas a jusante. A montante, o país esquece-se sempre de pedir explicações a outro ministro, o ministro da Segurança Social. Aquilo que está em causa na Bela Vista é a eficácia das políticas sociais, sobretudo do Rendimento Social de Inserção (RSI). Nas Belas Vistas e nas Quintas das Fontes, a solução não passa por mais polícia, mas sim por menos subsídios. As pessoas acomodam-se ao RSI. Estas pessoas têm de ser tratadas como cidadãos, e não como cidadãos-crianças. Enquanto tiverem uma mesada assegurada (RSI), estas pessoas precisarão sempre de uma babysitter permanente (polícia em cada rua). Por outras palavras, é preciso acabar com a lógica do 'coitadinho'. O percurso dos 'coitadinhos' que vandalizam as Belas Vistas e as Quintas das Fontes é sempre o mesmo. Na escola, o 'coitadinho' bate na professora, mas como é 'coitadinho' nada lhe acontece. Na rua, o 'coitadinho' rouba uma criança 'não-coitadinha', mas como é um 'coitadinho-menor' fica impune. Quando chega a casa, o 'coitadinho-filho' repara que o 'coitadinho-pai' não paga a renda, a luz e a água. Ainda por cima, o 'coitadinho-filho' vê que este comportamento compensa, dado que o 'coitadinho-pai' continua a receber o cheque mensal do RSI. A causa deste vandalismo não é a pobreza per se. O 'pobre' não é um vândalo em potência. A causa desta barbárie suburbana é a falta de uma cultura de responsabilidade. A identidade destes jovens suportados pelo RSI constrói-se em redor do desprezo pelo trabalho. Aquele que trabalha das 9 às 5 só pode ser um 'otário', aos olhos destes gazeteiros. Aliás, "trabalho é p'ra totós" é o slogan que sustenta a identidade dos gangues suburbanos. E o pior é que esta cultura é financiada pelo Estado. A montante desta violência mediática encontramos um silencioso processo de infantilização, que é normalmente mascarado pela expressão 'Rendimento Social de Inserção'. Sucede que esta coisa tem muito pouco de inserção. O RSI é, na verdade, um Rendimento Social de Exclusão. Existe uma relação entre o RSI e a exclusão social. Os 'piores' vêm sempre de famílias encostadas ao subsídio. Lamento, mas é assim. Não me odeiem por eu dizer isto. Odeiem a realidade, porque eu estou apenas a apontar para um facto. Não acreditam? Então experimentem fazer antropologia suburbana durante quinze dias.

domingo, 7 de junho de 2009

O ideal Comunista está a degradar-se!


Maria das Dores Meira é presidente da Câmara de Setúbal, proprietária de quatro apartamentos, cinco escritórios, quatro garagens e sócia maioritária de quatro empresas. Na declaração de rendimentos, entregue ao Tribunal Constitucional (TC), apresenta 45 250 euros de trabalho dependente e 1100 em rendimentos de capitais.

3,7 MILHÕES DE EUROS OU CONTOS?

Ao analisar as declarações de rendimentos entregues por Maria das Dores Meira no TC fica uma dúvida em relação aos anos de 2002 e 2004. Nestes dois anos, a presidente da Câmara de Setúbal, que na altura era vereadora, apresenta apenas rendimentos independentes e o valor inscrito é: 3,700.00.00. O CM questionou a autarca para saber se este valor era de 3,7 milhões de euros. Maria das Dores disse que não se lembrava. "Já estamos em 2009, e isso já foi há muito tempo. Não me lembro, não estou a ver", afirmou.

PORMENORES

APARTAMENTOS

A edil tem dois apartamentos T3 em Almada, um T4 em Soltróia e um T1 em Setúbal.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Isto não vai com mézinhas nem com rezas!


A corrupção não acaba nem com mezinhas nem com rezas. Aceito a culpa que os magistrados têm, mas muitas vezes estamos de mãos atadas perante a lei." Maria José Morgado, procuradora-geral adjunta, falava ontem durante uma conferência organizada pelo Instituto de Estudos Eleitorais da Universidade Lusófona, no Porto.



A procuradora criticou a falta de enquadramento penal para os crimes cometidos ao nível do urbanismo, o que classificou como sendo o "buraco da Democracia".

"O urbanismo é uma área de enriquecimento ilícito incontrolável. Pergunto-me porque é que nunca ninguém deu atenção à protecção penal do ordenamento do território", afirmou a procuradora.

Maria José Morgado afirmou ainda que "a corrupção é o imposto mais caro que os portugueses pagam". A procuradora recusou-se a falar de casos concretos, quando questionada pela plateia sobre os casos de Mesquita Machado e Fátima Felgueiras. No entanto, não deixou de concordar que existe uma troca de favores e que "há ainda quem continue a usar as suas funções para ganhar dinheiro".

Maria José Morgado referiu ainda o sentimento de impunidade de que as instituições usufruem. "Um traficante sabe que pode ser preso, mas as instituições sentem-se impunes face à corrupção", afirmou. Ana Isabel Fonseca

Ana Isabel Fonseca--in Correio da Manhã--31-06-2009