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terça-feira, 31 de julho de 2012

A Máquina que domina o Mundo...E roubou muitos empregos!



O Computador.


O computador é um máquina que consegue executar tratamento de informações automaticamente.A denominação computador não se aplica só à ideia generalizada de computador pessoal, de facto, a calculadora ou ábaco são computadores (executam tratamento automático de dados).A execução cálculos de uma forma rápida, faz com que surja o ábaco em 5500 A.C., no entanto, a primeira máquina de computar surge através de Wilhelm Schickard, esta máquina permitia somar, subtrair, multiplicar e dividir.A ideia de programar uma máquina surge da necessidade das máquinas de tecelagem produzirem padrões de cores diferentes. Surge então no século XVIII uma forma de representar padrões através de cartões de papel perfurado e em 1801, através de Joseph Marie Jacquard, surge o primeira tear mecânico com um leitor automático de cartões. Charles Babbage, inspirado pela ideia de Jacquard, tenta desenvolver uma máquina capaz de calcular polinómios por meio de diferenças (calculador diferencial), a tentativa de desenvolvimento do calculador diferencial leva Babbage a desenvolver o calculador analítico, muito semelhante, na sua arquitetura, ao computador actual.Em conjunto com Babbage surge o primeiro programador da história (Ada Augusta) onde aparecem pela primeira vez os conceitos de subrotina, loop e salto condicional. Babbage e Ada Agusta estavam demasiado avançados para o seu tempo e até 1940 nada se desenvolveu parecido com o seu computador analítico. O avanço imediato na área dos computadores surge através do Americano Herman Hollerith, inventou uma máquina com capacidade para processar dados baseada na separação de cartões perfurados, a emrpesa fundada por Hollerith é hoje conhecida como International Business Machines (IBM), em 1936 aparece o primeiro computador de uso geral o Z1 construído por Konrad Zuse, esta máquina de relés, executava cálculos e dados lidos a partir de fitas perfuradas.


Descrição: Arquitetura de Von Neumann.


Mas foi durante a 2ª guerra mundial que surge a base dos computadores actuais, a marinha americana em conjunto com a universidade de Harvard desenvolve o MARK I que ocupava 120m3 e conseguia multiplicar dois números de 10 digitos em 3 segundos. Surge então o inicio do desenvolvimento do ENIAC, o ENIAC é o primeiro computador eletrónico, utiliza válvulas termiónicas, consegue executar 500 multiplicações por segundo, surge também e pela primeira vez a arquitetura de computador através de John Von Neumann.Codificar as instruções de modo a que possam em memória,.sugeriu a utilização de linguagem binária 1 e 0 (bit).Armazenar as instruções na memória e a informação necessária para execução da tarefa. Quando processar o programa, tira diretamente da memória as instruções em vez de ler a cada passo um novo cartão perfurado.O projecto do ENIAC acabou por se dissolver, ficou a arquitetura de von Neumann que ainda é a base dos computadores atuais. A base do computador:
Unidade lógica e aritmética - Processamento.
O processador ou CPU, é a principal parte da estrutura, é responsável pelos cálculos.
Unidade de controlo.
A unidade de controlo é a unidade do processador que armazena a posição de memória que contém a instrução corrente que o computador está a executar.
Memória.
A memória é utilizada para guardar dados durante o funcionamento.
Entrada - Saída.
Entrada saída são os períféricos, utilizados para interagir com o operador exemplo: Mouse, Monitor, Teclado.

computador pessoal


Componentes

  1. -1-Monitor
  2. -2-Motherboard (Placa Mãe)
  3. -3-Processador
  4. -4-Memória
  5. -5-Placa de Vídeo - Placa Gráfica
  6. -6-Fonte de Alimentação
  7. -7-DVD - CD-ROM
  8. -8-Disco Rigido - HDD
  9. -9-Teclado - Keyboard
  10. -10-Rato - Mouse




Agradecimentos aqui
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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Salazar, a pobreza, o pó e o ouro


Os portugueses iludiram-se culturalmente: julgaram que o dinheiro fácil que chegou durante três décadas comprava a solidez da educação e o espírito da invenção e inovação. E do risco. É uma tónica portuguesa: prefere-se a renda ao risco. O resultado está à vista.
Os portugueses iludiram-se culturalmente: julgaram que o dinheiro fácil que chegou durante três décadas comprava a solidez da educação e o espírito da invenção e inovação. E do risco. É uma tónica portuguesa: prefere-se a renda ao risco. O resultado está à vista.

Em 1962, António Oliveira Salazar sintetizou de forma clara a visão que tinha do seu Portugal: "Um país, um povo que tiverem a coragem de ser pobres são invencíveis". Este mundo pobre, ou remediado, acabou após a entrada na União Europeia. Em cima da nossa pobreza caíram toneladas de dinheiro. O país ficou sulcado por auto-estradas e rotundas. As mercearias de bairro fecharam e nasceram hipermercados. Os portugueses passaram a preferir ir passear para os centros comerciais do que para os jardins. A democracia de consumo chegou como se fosse um milagre redentor. 

Todos acharam que faziam parte da classe média, alimentada pelo crédito fácil. O paraíso tinha também construído na sombra o purgatório, feito de cumplicidades: do BPN à Parque Escolar foi um mundo de oportunidades de "negócio" para muitos. Deixando de ter a coragem de ser remediado o povo português tornou-se uma presa fácil de uma crise que não percebesse.

Destruída a base industrial, agrícola e piscatória do país, com fundos comunitários para abater tudo isso e trazer a "modernidade", Portugal ficou indefeso quando chegou a grande crise de 2008. Já antes era visível mas todos se recusavam a ver: o Estado continuava a ser a mãe de todas as batalhas e de todas as rendas. A própria sociedade civil e iniciativa privada viviam de bem com o Estado, fosse ele guiado pelo PS ou pelo PSD. A mais breve nota de suicídio da história portuguesa foi escrita por José Sócrates, o último da linhagem de destruidores de um país que poderia ser remediado mas inteligente.

Todo se desvaneceu no ar. O crédito fácil foi substituído pela amarga austeridade. António de Oliveira Salazar, em 1963, dizia: "Quero este país pobre, se for necessário, mas independente - e não o quero colonizado pelo capital americano". A colonização é hoje exercida pela Comissão Europeia e pela troika, numa Europa que parece cada vez mais dividida cultural e moralmente, entre um norte protestante e um sul católico. A moral calvinista é uma forma demolidora de salvação (salvamo-nos pelo trabalho), face à forma como se perdoam os pecados, no confessionário, a sul. 

Tudo nos divide. A forma como os protestantes criaram o capitalismo moderno enquanto nós víamos as naus carregadas de pimenta e ouro irem directas para Amesterdão e Londres para pagar os nossos prazeres ao sol diz muito do que são formas diferentes de olhar para a civilização. 

Mas, ainda assim, os portugueses iludiram-se culturalmente: julgaram que o dinheiro fácil que chegou durante três décadas comprava a solidez da educação e o espírito da invenção e inovação. E do risco. É uma tónica portuguesa: prefere-se a renda ao risco. O regime atolou-se e o BPN representa-o perfeitamente nas suas ligações pouco transparentes a tudo e a todos. Se quisermos estudar este regime estudemos o BPN. Antes e depois da nacionalização. Está lá tudo o que se andou a fazer desde a entrada na União Europeia.

Maquilhou-se a pobreza com um falso riquismo que só encheu os bolsos e a estima de alguns. Que hoje vivem acima dos dramas dos comuns portugueses que só acreditaram no cartão de crédito, na casa acima das suas possibilidades, nas férias nos "resorts" mais aprazíveis, no carro do último modelo e no telemóvel 3G. Esse mundo ruiu para a maioria. Mas na sombra da crise há quem continue a viver de rendas, escudado nos invencíveis contratos com que o Estado prometeu dar tudo sem receber nada. Voltamos assim aos anos de 1960, como se tudo não tivesse passado de uma ilusão. Com uma diferença. Em Agosto de 1968, Oliveira Salazar dizia: "no dia em que eu abandonar o poder, quem voltar os meus bolsos do avesso, só encontrará pó". Hoje, nos bolsos de alguns que nasceram, cresceram e singraram com este regime, só se encontrará ouro.

Fernando  Sobral 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O parlamento é o grande centro da corrupção.

Várias vezes o escrevi e até me admirava o porquê de a Assembleia da Republica  em Portugal ser uma das mais bem apetrechadas da Europa.
Este homem fala sem papas na língua, o que muita gente comenta em privado.
DESCRIÇÃO Paulo Morais, ex-vice-presidente da CM do Porto evice-presidente da ONG "Transparência e Integridade" diz que o parlamento é o grande centro da corrupção em Portugal e que a corrupção é a verdadeira causa da crise. Entrevista de Luís Gouveia Monteiro.
o...
Vejam o vídeo!...................... 



sexta-feira, 6 de julho de 2012

O porquê de Portugal ser assim.....


Quando Deus fez o mundo, para que os homens prosperassem decidiu dar-lhes apenas duas virtudes.

Assim:
- Aos Suíços fê-los estudiosos e respeitadores da lei (?)

- Aos Ingleses, organizados e pontuais..

- Aos Argentinos, chatos e arrogantes (?)

- Aos Japoneses, trabalhadores e disciplinados.

- Aos Italianos, alegres e românticos.

- Aos Franceses, cultos e finos (?)

- Aos Portugueses, inteligentes, honestos e políticos.

O anjo anotou, mas logo em seguida, cheio de humildade e de medo, indagou:

- Senhor, a todos os povos do mundo foram dadas duas virtudes, porém, aos portugueses foram dadas três! Isto não os fará soberbos em relação aos demais povos da terra?

- Muito bem observado, bom anjo! exclamou o Senhor. Isto é verdade!

- Façamos então uma correcção! De agora em diante, os portugueses, povo do meu coração, manterão estas três virtudes, mas nenhum deles poderá utilizar mais de duas simultaneamente, como os demais povos!

- Assim, o que for político e honesto, não pode ser inteligente.
- O que for político e inteligente , não pode ser honesto.
- E o que for inteligente e honesto, não pode ser político.!!!!!!


Palavras do Senhor !!!.