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terça-feira, 23 de março de 2010

Africa do Sul vai demitir policias gordos!











O Comissário nacional da policia da África do Sul sr. Bheki Cele não quer policias gordos. A África do Sul que tem uma das mais altas taxas de criminalidade do mundo e ao que parece os policias sul-africanos são pouco operantes, que será por:.... serem gordos ....e parece que isso os torna corruptos????? Então o sr. comissário, lançou um programa de perca de peso, e..... ou perdem peso,.... ou perdem o emprego!... O chefe das policias Sul Africanas quer uma policia esbelta e operacional e se ao fim de um ano os gordos não emagrecerem , vão ser demitidos! Muito bem...se a moda pega, por cá então by, by...policias gordos!

domingo, 21 de março de 2010

Não importa a morte...o professor até era louco!...

Segundo os jornais 'Público' e 'i', o professor de Música que se suicidou a 9 de Fevereiro deste ano, parou o carro na Ponte 25 de Abril, em Lisboa, e atirou-se ao rio Tejo. No seu computador pessoal, noticiam os dois diários, deixou um texto que afirmava: 'Se o meu destino é sofrer, dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim, não tendo outras fontes de rendimento, a única solução apaziguadora será o suicídio', disse o licenciado em Sociologia.
O 'i' coloca o 9B no centro deste caso, escrevendo que os problemas do malogrado professor tinham como foco insultos dentro da sala de aula, situações essas que motivaram sete participações à direcção da escola, que em nada resultaram.
E à boa maneira portuguesa, lá veio o director regional de Educação de Lisboa desejar que o inquérito instaurado na escola de Fitares esclareça este caso. Mas também à boa maneira deste país, adiantou que o docente tinha uma 'fragilidade psicológica há muito tempo'.
Só entendo estas afirmações num país que, constantemente, quer enveredar pelo caminho mais fácil, desculpando os culpados e deixar a defesa para aqueles que, infelizmente, já não se podem defender.
É assim tão lógico pensarmos que este senhor professor, por ter a tal fragilidade psicológica, não precisaria de algo mais do que um simples ignorar dos sete processos instaurados àquela turma e que em nada deram? Pois é. O ‘prof’ era maluco, não era? Por isso, está tudo explicado.
A Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL), à boa maneira portuguesa, colocou psicólogos na tal turma com medo que haja um sentimento de culpa. E não deveria haver? Não há aqui ninguém responsável pela morte deste professor? Pois é, era maluco, não era?
José Joaquim Leitão afirmou que os meninos e meninas desta turma devem ser objecto de preocupação para que não haja traumas no futuro. 'Temos de nos esforçar para que estas situações possam ser ultrapassadas. Trata-se de jovens que são na sua generalidade bons alunos e que não podem transportar na sua vida uma situação de culpa que os pode vir a condicionar pela negativa', afirmou.
Toca a tomar conta dos meninos e meninas porque não pode haver um sentimento de culpa. É verdade! O ‘prof’ era louco, não era?
Não estou a dizer que haja aqui uma clara relação causa-efeito. Mas alguma coisa deve haver. Existem documentos para analisar, pessoas a interrogar, algumas responsabilidades a apurar. Por isso, neste 'timing', a reacção da DREL é desequilibrada. Só quem não trabalha numa escola ou não lida com o ambiente escolar pode achar estranho (colocando de lado a questão do suicídio em si) que um professor não ande bem da cabeça pelos problemas vividos dentro da sala de aula em tantas escolas deste país.
Não se pode bater nos meninos, não é? Os castigos resultantes dos processos disciplinares instaurados aos infractores resultam sempre numa medida pedagógica, não é? Os papás têm sempre múltiplas oportunidades para defenderem os meninos que não se portaram tão bem, não é? É normal um aluno bater no professor, não é? É normal insultar um auxiliar, não é? É normal pegar fogo à sala de aula ou pontapear os cacifes, não é? É normal levar uma navalha para o recreio, não é? É também normal roubar dois ou três telemóveis no balneário, não é? E também é normal os professores andarem com a cabeça num 'oito' por não se sentirem protegidos por uma ideia pedagógica de que os alunos são o centro de tudo, têm quase sempre razão, que a vida familiar deles justifica tudo, inclusive atitudes violentas sobre os colegas a que agora os entendidos dão o nome de 'bullying'?
De que valem as obras nas escolas, os 'Magalhães', a educação sexual, a internet gratuita ou os apelos de regresso à escola, uma espécie de parábola do 'Filho Pródigo' do Evangelho de São Lucas (cap.15), se as questões disciplinares continuam a ser geridas de forma arcaica, com estilo progressista, passando impunes os infractores?
Só quem anda longe do meio escolar é que ficou surpreendido com o suicídio do pequeno Leandro ou com o voo picado para o Tejo do professor de Música. Nas escolas, antigamente, preveniam-se as causas. Hoje, lamentam-se, com lágrimas de crocodilo, os efeitos. O professor era louco, não era? Tinha uma clara fragilidade psicológica, não tinha? Pobre senhor. Se calhar teve o azar de ter que ganhar a vida a dar aulas e não conheceu a sorte daqueles que a ganham a ditar leis do alto da sua poltrona que, em nada, se adequam à realidade das escolas de hoje!......

Ricardo Miguel Vasconcelos

sábado, 20 de março de 2010

Se há um salário minimo, porque não um salário maximo?

Se há um salário mínimo nacional, porque razão não há um salário máximo nacional.
O salário mínimo em Portugal é de 525 euros, mas hoje o Correio da Manhã, trás o salário de um gestor do BES , que diz que esse senhor ganha por ano 1.050 milhões de euros . Se as contas não me enganam o gestor do banco ganha 143 vezes mais que um trabalhador com o salário mínimo. Vejam quantas vezes é que um trabalhador com o salário mínimo tinha que nascer para auferir o que o gestor ganha num ano!
Já agora aqui vai os salários mínimos da maioria dos países europeus.

Portugal--525 euros
Grécia----628 euros
Espanha--728 euros
R. Unido-1010 euros
França---1321 euros
Bélgica---1387 euros
Irlanda--1462 euros
Luxemburgo--1642 euros

Marinho Pinto quer advogados fora do Parlamento

Muitas vezes, os deputados [que são advogados] actuam em função de interesses privados dos seus clientes. Não se pode elaborar leis num dia e ir noutro ao tribunal decidir em função delas», disse Marinho Pinto, que falava em Matosinhos, numa conferência do Lions Clube, sobre ética na advocacia. A norma, observou Marinho Pinto, «é uma mancha quer na advocacia, quer na função de deputado». O bastonário considerou, por outro lado, que o «sistemático» recurso do Estado indicia que pretende «uma legitimação formal» de negócios pouco claros envolvendo fundos públicos. «O Estado devia ser proibido de recorrer aos tribunais arbitrais, onde perde na maior parte dos casos», preconizou Marinho Pinto. Considerando que a honestidade «não é qualidade [exclusiva] de nenhuma actividade e de nenhum órgão de soberania», frisou que muitas delas, incluindo a advocacia, têm profissionais presos, e citou como excepção a magistratura. «Digam-me qual o vosso segredo para só escolherem pessoas honestas», disse Marinho Pinto, contando conversas mantidas com magistrados. Na conferência, os jornalistas também foram um alvo de Marinho Pinto, que, para o efeito, repescou a história de um protagonista de novela brasileira, o repórter Neco Pedreira, da Trombeta de Sucupira. Tratava-se - recordou - de um repórter que não hesitou em correr à redacção para noticiar, sem confirmar, a propalada morte do prefeito Odorico, que andava incomodado por não ter quem inaugurasse o cemitério recém-construído. Questionado por que não confirmava os factos antes de redigir a peça, Neco Pedreira afirmou que tinha compromisso com a notícia e não com a verdade. «Às vezes, a verdade estraga uma boa notícia», concluiu Marinho Pinto, antigo jornalista, num aparente remoque à informação que actualmente se produz em Portugal. Mas, admitiu, «o mundo da justiça, às vezes é pior do que o mundo do jornalismo». O Lions de Matosinhos apresentou Marinho Pinto ao auditório como um homem de «estilo frontal e contundente», que «não foge da verdade, mesmo quando ela é incómoda», marcado pela «independência face aos poderes instalados». Lusa / SOL

quinta-feira, 18 de março de 2010

O “alvalade.info” está de volta…
















De novo on-line, noutro formato, o sitio alvalade.info regressa à rede por tempo indeterminado após um período de reflexão e de alguma pressão, sobretudo de amigos exteriores a Alvalade e alguns conterrâneos, embora sabendo que os conteúdos da página não foram anteriormente nem vão ser futuramente apreciados pela maioria da população residente, cada vez mais desenraizada e pouco identificada com a memória colectiva de Alvalade. E cientes que este tipo de trabalho não é devidamente reconhecido em Alvalade. Apesar disso, e, porque estamos em ano das comemorações dos cinco séculos do foral manuelino, e em jeito de homenagem às sucessivas gerações que ajudaram a construir a alma e a identidade alvaladense, o alvalade.info está de regresso enquanto contributo para promover o conhecimento da História e do Património de Alvalade, com especial atenção aos estudos e apontamentos do Padre Jorge de Oliveira, que deixou um legado valioso que entendemos ser importante valorizar e divulgar, mas também aberto à publicação de pequenos estudos e artigos de outros autores que queiram colaborar e cujos conteúdos se enquadrem nos objectivos da página. Saudações alvaladenses.

Copiado aqui

P .S--Particularmente o Pica na Orelha regozija-se pelo reaparecimento do Alvalade Informa, daqui envio um abraço de reconhecimento( pela atitude tomada)....ao dr. Luis Ramos

quarta-feira, 17 de março de 2010

A chanceler alemã, defende a expulsão da zona euro!


A senhora Ângela Merkel defende a expulsão dos países que não cumpram as condições para se manterem na zona euro. Já o seu ministro das finanças a semana passada tinha defendido essa ideia num artigo que publicou no jornal inglês Financial Times. Para mim isto não é novidade e quando vejo estas intenções publicadas em jornais e ainda mais num jornal financeiro e na Inglaterra, a ideia que me vem à cabeça é um país que chama Portugal e que entrou para o clube dos ricos, com as calças rotas. Um país onde os gestores das empresas publicas ganham salários milionários e a maioria dos trabalhadores Portugueses (os que ainda têm emprego) ganham ordenados de miséria. Um país em que as consequências desta nossa adesão à moeda única europeia teve logo como resultado imediato a subida de todos os bens essenciais...dou ...como exemplo, um simples café que custava 50 escudos passou de imediato a custar 50 cêntimos..... os números são os mesmos o valor é que duplicou. Na sequência da nossa entrada no clube europeu, vieram e vêm ainda os subsídios para tudo, mas que só deram um resultado......acabar com as Pescas a Agricultura e a nossa Industria, onde destaco a principal que empregava milhares de pessoas e era nos finais dos anos 70 a maior na captação de divisas........., a industria Naval. Os subsídios serviram para alguns se amanharem e outros se habituarem à calanzice. Há pessoas neste Portugal, que tiraram dezenas de cursos, mas ficaram sabendo o mesmo que sabiam, antes de os frequentarem. Esta factura ainda vai ser paga .......e quando a senhora Merkel vem insinuar que quem não cumprir sairá , o nome que me ocorre logo e entre os primeiros a serem contemplados é .....Portugal!........

sexta-feira, 5 de março de 2010

Marinho Pinto: Justiça quer "derrubar primeiro-ministro"



"O poder judicial está, neste momento, empenhado em derrubar o primeiro-ministro. Alguém tem dúvidas disso?", acusou esta sexta-feira Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados, na Faculdade de Direito do Porto.


O bastonário explicou que José Sócrates, "bem ou mal, tocou em alguns privilégios da corporação" que, por isso, está "empenhada em derrubá-lo".Questionado sobre as acusações de hoje do presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (MP), nas quais este afirmou que há contaminação política no Ministério Público (MP), Marinho Pinto ressalvou que não comenta "declarações de sindicalistas"."Os sindicalistas querem, e bem, mais dinheiro e menos trabalho para os seus associados, o objectivo que me move e move a Ordem dos Advogados é melhor justiça, mais rápida e mais justa para os cidadãos, sociedade e empresas", retorquiu.Sobre a gravidade das suas acusações Marinho Pinto foi peremptório na sua resposta: "paciência"."A verdade por vezes incomoda muito".Para além da referência ao primeiro-ministro, o bastonário falou ainda de Pinto Monteiro, Procurador-Geral da República, "talvez uma das poucas pessoas que não anda a fazer política", defendeu."Por isso mesmo é que o querem esfolar vivo na praça pública", finalizou.

Por mim penso que estas afirmações têm muito de verdade !....Quando um dia alguém na governação tiver tomates para acabar com os lobys......este País tomará o caminho certo!....

quarta-feira, 3 de março de 2010

Rendimento Minimo Garantido... ou as Reformas Ameaçadas?

Por cada pessoa que recebe sem trabalhar,outra pessoa tem que trabalhar sem receber!
Adrian Rogers--ano de 1931.......
Quando em discussões sobre o futuro da Segurança Social , chega-se sempre à conclusão que tal como estão a ser geridos os dinheiros que os trabalhadores actuais descontam dos seus ordenados para a Segurança Social, quando estes chegarem à idade de reforma, não vão auferir esse direito que lhes é devido....que é uma mensalidade (reforma), que lhe garanta a subsistência na velhice para o resto da vida. Isto acontece, porque os seus descontos hoje, estão a ser entregues a milhares de pessoas que nunca produziram nada.....quero dizer, não fizeram nem vão fazer parte da força produtiva deste País uns por dificuldades físicas, muitos apenas, porque não lhe apetece trabalhar...o que é injusto...uns trabalham e descontam,, outros não fazem nada e recebem. Tinha razão Adrian Rogers, com o qual abro este desabafo.Quando metade da população entende que não precisa de trabalhar para receber, já que serão outros, que os irão sustentar , mas quando esses outros entenderem também que não vale mais trabalhar para sustentar os tais outros......então começará o fim do Estado Social tal como o vemos hoje...será o fim da Nação...é impossível multiplicar riqueza ..dividindo-a...pelos que trabalham e por os que nada fazem!.......