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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Os Miguéis de Vasconcelos do ano da Graça de 2016

Ao contrário do que digo mais abaixo, este homem a quem.... os Miguéis de Vasconcelos do P S D  e  do CDS  normalmente apelidam de esquerdista. Teve um discurso patriótico de defesa dos interesses do País e dos que mais sofreram, com as medidas da Coligação de direita, que governou a beijar a mão aos interesses dos bancos e do grande capital   nos ultimos quatro anos!


   


 Quem abra os Canais de Televisão mais dedicados aos comentários à situação do País e não esteja informado como exemplo: ( quem  viesse de um País, que não  tivesse informações sobre Portugal)   pensaria que Portugal tinha acabado de sair do Paraíso e estava agora no Inferno.

Quando oiço  , como ontem ouvi um tal José Manuel Fernandes ao que parece eurodeputado do P S D.,  mesmo que não se tenha simpatia pelo actual governo e se tiver um pouco de orgulho em ser Português, ficava revoltado como estas pessoas dão a entender que não é o País que está em causa, mas sim o partidarismo doentio, para não dizer coisas mais graves.

Da mesma área partidária ouvi a Dona Manuela Ferreira Leite ,...Veja aqui :http://www.tvi24.iol.pt/opiniao/oe2016/manuela-ferreira-leite-nao-creio-que-mercados-se-assustem-com-orcamento-portugues esta senhora mostrou ,  patriotismo quando respondia ás perguntas do jornalista .Nunca sendo  agressiva contra o actual governo desejando que tudo corra bem. Na mesma linha se comporta normalmente Pacheco Pereira  militante do PSD.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Na TAP - conseguiu -se alterar isto?

 




A dívida da TAP tem estado a decrescer. Há décadas que se insiste no debate da urgentíssima privatização da TAP, sob pena de a mesma desaparecer.
Estranhamente, até hoje, a TAP está cá, uma companhia de bandeira, sem paralelo noutros países, por causa da nossa descontinuidade territorial, por causa da nossa brutal emigração, por causa da nossa circunstância de país periférico.
Todos os argumentos para uma privatização desesperada, e não exigida por qualquer memorando (as receitas com as privatizações foram ultrapassadas), foram desmantelados.
Não se entende a insistência, pois, no desmantelamento da TAP. E a pressa.
Foi o próprio Ministro Pires de Lima quem, com seriedade, afirmou isto: “Não lançaremos a privatização a poucos meses das eleições legislativas.” Disse-o em Julho de 2014, precisamente a propósito da venda da TAP.
Eis que estávamos,   em cima das eleições e o primeiro-ministro congratulou-se nessa quinta-feira com a decisão do Conselho de Ministros de privatizar da TAP, ao escolher vender 61% da TAP a David Neeleman, dono da Azul, que se aliou ao empresário português Humberto Pedrosa, da Barraqueiro.
Para vender bem a TAP, o Governo tratou de mentir durante meses sobre a companhia, disse horrores sobre a sua viabilidade, assim como se eu pusesse à venda um carro com um anúncio dizendo este carro não anda.
O que explica isto? O que está por trás da mentira, do processo e, finalmente, da venda por trocos, esse crime nacional?
Todos os olhares atentos perceberam o discurso mudo por trás do discurso oficial: foi sempre o discurso do medo, essa arma dos totalitários. Pressionar, dramatizar, fazer de tudo para cortar as pernas a quem legitimamente quisesse questionar a venda da nossa TAP.
As propostas de Germán Efromovich e de David Neeleman foram  más e lesivas para o interesse do Estado?  Paciência. Porque a palavra dos interesses chama-se privatização e os interesses andam de mãos dadas com o dizer popular que explica a indiferença para com os meios quando se quer um fim, ainda que ultrajante.
E se viéssemos a descobrir isto? Descobria-se que o consórcio de Neeleman teria apenas 49, 99% de participações do seu grupo. Ou seja, os restantes 50, 1% estariam a cargo de empresas europeias, ficticiamente criadas para fingir que o controlo é europeu. Ou seja, um conjunto de fundos financeiros, controlados pelo Neeleman, investiam o dinheiro para simular um negócio entre eles e assim tudo aparecer como se as empresas europeias tivessem o controlo
E por quê?
Porque o Regulamento (CEE) nº 2407/1992, de 23 de Julho, no seu artigo 4º, proíbe que investidores não europeus detenham mais do que 49, 9% do capital de empresas de transporte aéreo. E o que conta é o controlo efectivo e não a participação formal que se tem na empresa.
Imaginemos ser verdadeira a hipótese que estranhamente me assalta: a decisão de privatização é ilegal e contrária ao Direito da União Europeia.
De qualquer forma, a Comissão Europeia ainda teve de se pronunciar, mediante notificação prévia pelo Governo português, visto que esta é uma operação que afecta o mercado interno europeu e, como tal, está sujeito ao regime de defesa da concorrência.  Mas:
Já agora, convém respeitar a lei que exige que a privatização seja precedida de avaliação de entidades independentes, que devem ser escolhidas por concurso público. De resto, esta solução da lei-quadro das privatizações decorre da CRP (artigo 293º, 1, e) – exige que o valor das empresas públicas a privatizar sejam avaliadas por duas entidades independentes)
Ora, O Governo não lançou concurso público para escolha dessas entidades independentes: escolheu, por ajuste directo entre Vieira de Almeida e Associados/ Citigroup- Barclays- BES Investimento – Crédit Suisse e Rui pena/Mckinsey-Delloite.
O processo foi  imoral, ilegal e inconstitucional.
Se há pressa? Há.
Muita.
Temos pressa em travar isto. Temos :
O actual primeiro ministro António Costa já conseguiu alienar para o Estado Português 50%....não foi o suficiente...mas já deu o primeiro passo!
Mais tarde terá que se dar o passo final....

Expresso   Isabel Moreira   Actualizado

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Outra vez os TELEFONES PREFIXOS 707

  



 Agora a moda pegou nos anúncios nas televisões .  E ao que parece coisa está a dar.. A R. T. P,  a seguir ao almoço parece a antiga banha da cobra ...tome isto engula aquilo.....há remédios salvadores para todo o tipo de doenças.
                                                                                                                          Telefonar para números começados por 707 custa muito , principalmente se for de um telemóvel. Recuse ligar para números 707 Estes números (chamados únicos pela PT) não são considerados números pertencentes à rede fixa (!) pelo que são sempre pagos. Mesmo aqueles que estão a pagar uma mensalidade com a promessa de terem chamadas grátis, terão sempre que pagar (e muito!) estas chamadas. Os números de telefone começados por 707, para além de apresentarem um elevadíssimo custo para quem faz a chamada, raramente são acompanhados do seu custo por minuto (por que será?). Quanto custa ligar para estes números? Só quando se recebe a factura ou o saldo do telemóvel termina se poderá ter a percepção do roubo que fomos alvo. (Veja alguns exemplos em rodapé) Burla já detectada pela Anacom.  

  A  Autoridade Nacional de Comunicações tem recebido um volume considerável de denúncias e reclamações de consumidores relativas ao uso indevido destes números. Como se não bastasse o já de si elevado custo dos 707, em algumas das situações fiscalizadas pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) foi detectada a utilização dos prefixos 707 para a prestação de serviços de audio-texto - aumentando assim exponencialmente o custo das chamadas - tendo por isso sido instaurados processos contra-ordenais. Por outro lado, muitas vezes surgem os 707 acompanhados de designação de “chamada local” ou “número azul” - o que é falso, pois estas chamadas são as com prefixo 808 – confundindo assim quem faz a chamada e levando a pensar tratar-se de números de baixo custo.  Telefonar do telemóvel para um 707 custa, pelo menos, três vezes mais do que do fixo.  Recuse ligar para números 707 Como se pode verificar, estes números pelo seu elevadíssimo, custo são uma fantástica invenção da PT (e outros operadores) por forma a obrigar o consumidor a pagar verdadeiras fortunas por um simples telefonema. Agora quando ligar para um 707 e lhe derem música do lado de lá, já sabe que a musiquinha lhe ficará bastante cara. Informe os seus amigos/colegas/familiares Quem encomenda roupa, bilhetes para o cinema, etc. etc, ligando para um 707 acaba por pagar mais pelo telefonema que pelo bem que pretende comprar, curioso não? Governo obriga cidadãos a gastar fortunas em telefonemas. Mais grave ainda, é muitos números de telefone oficiais estarem a mudar para 707, por que será que nos querem obrigar a gastar fortunas com os telefones?.
 É o caso do telefone da DGCI, das «novas oportunidades» do MTSS (o tal programa do Governo que transforma semi-analfabetos em proprietários do 12.º ano de escolaridade), da EPU do número de apoio da Secretaria de Estado das Comunidades (707202000), Etc. Etc. É um escândalo, será que ninguém proíbe este atentado aos nossos bolsos? Companhias de seguros também aderem à triste “moda” Quando se circula de automóvel e se tem um acidente, o natural será ligar para a seguradora através do telemóvel. E qual o prefixo da maior parte dos números de assistência disponibilizados pelas seguradoras? 707 é claro! Por que nos obrigam a gastar fortunas em telefonemas? Será que recebem uma percentagem dos elevados custos pagos pelos desafortunados que necessitam de apoio? Informe os seus amigos/colegas/familiares Risque estes números malditos Para saber mais:

                                                                                                                                 Consultar site da Anacom: www.anacom.pt

Dando alguns exemplos…

  • Número Verde (800): chamadas totalmente gratuitas… use e abuse!
  • Número Azul (808): custo de chamada local.
  • Número Único (707): um roubo… desculpem chamada de valor acrescentado cujo custo é totalmente suportado por quem telefona.