Para Alvalade com Amor
Ladeira do Quedas
Alvalade nasceu triste
Com muitas vidas azedas
Mas hoje é forte e resiste
Como A ladeira do Quedas
Ladeira do Quedas onde
Eu brinquei em menino
Jogando ao esconde -esconde
Ou então fazendo o pino
As moças do Serradinho
Por ela é que vão à fonte
Com namoros no caminho
E um alta no horizonte
Se a cancela está fechada
Passa o comboio a carvão
Leva quatro carruagens
Todas cheias e um vagão
Eduardo Olimpio Escritor Alentejano ( Alvaladense)
Lavrador ?
Não!
não é para ti fidalgo/burguês
que usas o nome.
Lavras-te uma vez?
Não!
não é para ti
espectador de touradas
que caças que matas
e vais a torneios
exibes troféus comungas na missa
e esqueces por vezes
os Dez mandamentos
da lei de Deus.
Não!
não é para ti
senhor de criados
Que herdaste e não sabes
Aquilo que tens.
Teu nome lavrado
com sangue burguês
Lavrador te chamam
Lavras-te uma vez?
Manuel Xarepe escritor e poeta Alentejano
Dois trechos tirados do livro Para Alvalade com Amor.
A venda deste livro reverte para a ajudar à construção do Lar de Idosos em Alvalade-Sado
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