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sábado, 12 de março de 2011

Geração à rasca" leva 280 mil manifestantes à Avenida da Liberdade














Avenida da Liberdade esteve cheia de uma ponta à outra durante várias horas, como não é vulgar noutras manifestações. Aliás, ainda falta vários milhares de manifestantes chegarem aos Restauradores.

O número avançado pela polícia é equivalente ao número de professores que se manifestaram o ano passado, também na Avenida da Liberdade. Quem está no terreno diz que a "Geração à rasca" está a ter uma adesão muito superior.

Membros da organização falam em 300 mil pessoas.

A quantidade de manisfestantes é tanta, que as telecomunicações estiveram por diversas vezes com problemas. Fonte oficial de uma operadora de telecomunicações questionada sobre a dificuldade de acesso à rede de telecomunicações durante a manifestação: “Não há registo de avarias. É natural que dado o anormal fluxo de concentração de pessoas na zona da Avenida da Liberdade que possa ter existido congestionamento da rede móvel em determinados momentos.”

No Porto, o encontro que juntou os manifestantes na Praça da Batalha, fez com que se tornasse, por momentos, e em algumas zonas, quase impossível movimentar-se, tal era o número de manifestantes.

Relatos apontam para 500 manifestantes em Coimbra e 150 em Ponta Delgada.

"Senhor Presidente, em nome dos pobres, dos jovens, dos idosos e da nação, dissolva o Parlamento!", é um dos slogans que impera no Porto. "Sócrates cabrão, aceita a demissão", grita-se em Lisboa. Os slogans são imensos: "Nunca pagámos tanto por tão pouco". "Economia é a tua tia". "Com a precaridade não há liberdade". "Revolução dos (es)cravos". "Deixa passar, deixa passar, que o mundo vai mudar". "Todos à rasca homens e animais".

E os manifestantes não são apenas jovens que estão a protestar por melhores condições laborais. Avós, país, filhos e netos juntaram-se na manifestação que marca o dia.



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