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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A Favela do Português


A Polícia do Rio de Janeiro prepara-se para invadir o Complexo do Português.
Depois da invasão ao Complexo do Alemão a polícia do Rio de Janeiro está já a estudar a forma como vai tomar de assalto o Complexo do Português, uma favela com cerca de 10 milhões de habitantes, situada na extremidade da Europa e sob domínio de traficantes  muito influentes nesta favela........
 
O complexo é dominado por vários bandos que dividem entre si o território: o bando da cavaca com vários gatunos ligados ao assalto a bancos, o bando do maroscas com grandes ligações ao bando das melancias e de macacau, os bandos dos janelas em extremos opostos, com ligações a todos, o bando do socas com ligações ao bando comercial e ao bando construtor através do lebre, o bando do avental que domina o bando sem juízo e vários outros. Alguns destes bandos estão em decadência mas ainda têm alguma influência e por outro lado, estão a aparecer bandos novos, ávidos de poder e com pressa de se encherem. Existem também alguns bandos pouco conhecidos, com perfis de actuação muito discreta mas de grande influência e lucro na favela.
A operação levanta alguns problemas, porque, apesar de serem vários os bandos, não existem lutas mortais entre eles, sendo a favela bem dividida entre si, e havendo normalmente respeito pela zona dominada por cada bando. Só aparentemente e com intervalos de alguns anos, os bandos mais politizados aparecem a lutar pelo controle da favela, aspecto verdadeiramente importante entre eles porque permite a entrada em novas zonas ou em zonas de outros bandos. Mesmo assim conseguem sempre um patamar de entendimento sobre domínio do território.
Têm um sistema de leis que os protege, com vários túneis por onde escapar no caso de serem apertados. Acontecem também algumas denúncias, mas muito limitadas porque todos têm telhados de vidro.....os sacanas da internet é que os acossam mais.
O que é particular nesta favela é o facto serem permissivos as mudança de pessoas de uns bandos para outros, havendo até pessoas que começam num bando onde estagiam antes de se mudar para outro mais rentável. Também existem pessoas que são nomeadas pelos bandos para estarem à frente de bancas e que vão rodando de bancas sendo sempre nomeadas para uma banca qualquer, mas por bandos diferentes. Este tipo de elementos por vezes parece pertencer a um bando, depois sai e depois colabora com outro pelo que, nunca se sabe bem aonde pertencem. São, no entanto, normalmente fiéis ao sistema, pelo que, deles, a polícia não consegue qualquer ajuda. Esta permissividade social entre os bandos gera uma teia de cumplicidades que está a causar dificuldades ás autoridades no assalto ao complexo.  Existem inclusive famílias com elementos espalhados por vários bandos.
Também preocupa as autoridades  o facto de haver muitas ligações a máfias internacionais, o que permitirá ajudas e apoio em caso de fuga....vede o caso da Tunísia e a seguir do Egipto.  Existem inclusive antigos elementos de alguns bandos a dirigir bandos estrangeiros, como é o caso do cherne. Foram construídas nos últimos anos vários caminhos rápidos e túneis o que permitirá uma fuga rápida em caso de invasão, razão pela qual a operação está a ser muito bem preparada, sendo esta considerada a favela mais difícil de entrar.
Os elementos menos importantes dos bandos, os bandalhos, têm uns gangs de rua, com organização semelhante à do bando, que não são mais que escolas de tráfico de influências e de ascensão rápida, de forma a prepará-los para a actividade dentro dos bandos . Estes bandalhos são usados para fazer alarido orgânico, nas ruas e arrefecer a contestação aos bandos instalados no topo ...quando  é necessário.