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terça-feira, 25 de agosto de 2009

A SAÚDE VISTA AO PORMENOR NO LITORAL ALENTEJANO.

Conclusões da reunião realizada a 20 de Julho de 2009 com o Director Executivo do Agrupamento dos Centros de Saúde do Litoral Alentejano e respectivo Concelho Clínico, na sede do Agrupamento dos Centros de Saúde do Litoral Alentejano em Alcácer do Sal.
· No início da constituição do Agrupamento dos Centros de Saúde do Litoral Alentejano, do qual estamos contra porque é um novo instrumento da Segmentação e Privatização dos Cuidados de Saúde Primários. E o qual vem na linha condutora do modelo C das unidades de saúde familiar. Constatamos o seguinte:· Foram criadas 5 Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (U.C.S.P. ‘s), em Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira. O que na sua issencia é igual às Unidades de Saúde Familiar. Que com esta criação vem fragmentar a prestação de Cuidados de Saúde · Neste período do ano, quando os utentes mais necessitam dos cuidados de saúde primários é quando se verifica uma maior falta de profissionais de saúde (Médicos e Enfermeiros); · Sobre a falta de Médicos em relação ao quadro de pessoal do ACES (do Litoral alentejano). O Ministério da saúde deve alterar a legislação no sentido de cativar os respectivos profissionais de saúde e fazer um programa de emergência para estes concelhos de mais difícil “colocação” de Médicos; · Sobre a falta de Enfermeiros, são estes profissionais que suportam uma Extensão de Saúde em funcionamento, promovem a saúde e a prevenção da doença. O rácio que é pedido pela Organização Mundial de Saúde (um Enfermeiro para cada 300 famílias) está completamente excluído esta orientação bem como a criação do Enfermeiro de Família; · Os contratos dos diversos profissionais de saúde (Médicos, Enfermeiros, Auxiliares de Acção Medica, etc.) estão garantidos até ao final do ano. O que significa que o Ministério da Saúde não pretende dar estabilidade aos respectivos profissionais de saúde, que por sua vez se reflecte-se nas questões da falta de cuidados de saúde e que a Precariedade não é para terminar mas sim para continuar; · Há mobilidade de Auxiliares de Acção Medica, Auxiliares de Apoio e Vigilância e Administrativos nos concelhos de Alcácer do Sal e Grândola; · Verificamos ainda que existe uma grande dificuldade nas deslocações dos utentes às respectivas consultas e que a Empresa prestadora deste serviço (Rodoviária do Alentejo) não está a cumprir os mínimos exigidos a um serviço que se denomina Público; · Na falta de transporte público, os utentes deslocam-se em meios próprios ou de táxi, cujo reembolso é de 0,02€ por km percorrido no caso de consulta da especialidade (O que é uma Autentica Vergonha); Para o concelho de Grândola · O serviço de atendimento permanente que funcionava 24h por 24h, o qual o Governo veio a encerrar. Este serviço é para continuar encerrado, o que a ser assim causa grande transtorno aos utentes; · Actualmente funciona o Atendimento Complementar, cujo seu horário é das 9h as 32h45m. Este serviço provo maior fluxo as urgências do Hospital do Litoral Alentejano devido ao A.C. não prestar o mesmo serviço que o antigo S.P.A. · O atendimento complementar é uma mera consulta, a Ministra da Saúde mentiu a toda a população quando afirmou que a população ia ficar melhor servida; · No centro de saúde de Grândola está previsto uma reestruturação. Sendo previsto obras muito em breve para a criação de uma unidade de Cuidados Continuados de média e longa duração. Uma parte das instalções foi cedida a uma I.P.S.S. local (A.I.S.L.A). O que quer dizer Mais Uma Vez Privatização; · Quanto ao reforço das extensões de saúde de Melides e Carvalhal, realçamos neste período ano, com o aumento populacional não é possível devido à falta de Médicos (aumentar o numero de horas de atendimento) e não querem colocar um Enfermeiro em tempo permanente. Queremos dizer com isto, que mais uma vez vamos entupir as Urgências do H.L.A. ; Para o concelho de Santiago do Cacém: · Continua a existir 14000 utentes sem médico de família; · O encerramento do SADU, em que os casos agudos que ali eram rapidamente vistos. No ano em que o SADU encerrou (2007) houve uma afluência as urgências do H.L.A. de mais de 25%; · Não é pretensão da direcção deste ACES encerrar qualquer extensão de saúde; · Alvalade Sado o numero de horas de medico na extensão de Saúde mantêm-se e o enfermeiro pode estar permanente; · Cercal do Alentejo o enfermeiro continua precário e na Extensão de Saúde continua-se a praticar o mesmo horário, ou seja, das 9h00m às 13h00m e das 14h00m às 17h00m, quando à um ano atrás era das 8h00m às 18h00m (tempo continuo), devido a falta de uma administrativa. O que provoca transtornos a população; · Abela o número de hora de Médico na extensão de Saúde mantêm-se e o Enfermeiro não pode estar permanente; · Ermidas-sado o Enfermeiro continua Precário; · São Domingos o número de horas de Médico na Extensão de Saúde mantêm-se e o Enfermeiro não pode estar permanente; · São Francisco o número de horas de Médico na Extensão de Saúde mantêm-se, o Enfermeiro não se pode deslocar; · São Bartolomeu as instalações da Extensão de Saúde continuam degradada, o número de horas de Médico mantêm-se e o Enfermeiro não se pode deslocar; · Deixa-o-Resto, o número de horas de Medico na Extensão de Saúde mantêm-se e o Enfermeiro não se pode deslocar; · Vila Nova de Santo André o horário da Extensão de Saúde não vai ser alargado; · Santiago do Cacém, o Centro de Saúde estará para breve disponível o serviço de tratamento aos fim-de-semanas e feriados, palavras do Director Executivo (Mas esta promessa já vem desde Maio de 2007); · Nas freguesias de Santa Cruz e Vale de Água, não é pretensão de ser criada uma extensão de saúde; · Sobre as condições das instalações das diversas extensões do concelho, uma equipa dos serviços técnicos da Administração Regional de Saúde do Alentejo irá fazer um levantamento das necessidades durante o mês de Agosto. Veremos! Para o concelho de Sines: · O Atendimento Complementar não funciona aos Sábados, Domingos e Feriados devido a falta de Médicos; · Sobre o futuro edifício do centro de saúde de Sines. O programa funcional está concluído. Até ao final do ano entra em fase de concurso a apresentação do projecto.

Fonte Antena Sul