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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Bancos portugueses prepararam-se para saída da Grécia do euro


Os maiores bancos têm em marcha planos de emergência caso a Grécia saia do euro. Mas os analistas alertam que podem servir de pouco.
Os bancos portugueses já se preparam para uma eventual saída de Atenas da união monetária, apurou o Diário Económico, um cenário que muitos especialistas consideram ser possível em caso de uma vitória da aliança da esquerda radical helénica, a Syriza, nas eleições gregas do próximo domingo. Em caso de um abandono da Grécia da zona euro, os analistas alertam que os bancos portugueses enfrentarão uma fuga de depósitos e uma onda de efeitos de contágio, e sublinham que a resposta terá de ser à escala europeia.
O BCP, que tem um banco na Grécia, o Millennium Bank, tem vindo a tomar medidas de contingência desde o início da crise da dívida soberana. "Como temos um banco de retalho na Grécia, temos estado muito atentos à situação desde o início da crise da dívida soberana, tendo vindo a resolver as contingências que têm surgido desde então", explicou ao Diário Económico fonte oficial do BCP. A mesma fonte acrescentou tratar-se de "um processo que está em evolução e ajustamentos constantes".
O Santander Totta também está a preparar-se para uma eventual saída da Grécia do euro. "Temos um plano de contingência genérico para fazer face a todas as eventualidades, como catástrofes naturais e outras calamidades", adiantou fonte do banco, assegurando que "a salvaguarda dos depositantes será sempre tida em consideração".
Fonte do BES também confirmou que "existe sim" um plano de contingência para fazer face à eventual saída da Grécia no banco liderado por Ricardo Salgado. Já a Caixa Geral de Depósitos não quis fazer qualquer comentário, mas o Diário Económico sabe que o banco público também tem planos de contingência para fazer face às crises no euro. Contactado, o BPI também não quis comentar, mas fonte da Associação Portuguesa de Bancos (APB) adiantou ao Diário Económico que "todos os grandes bancos são obrigados a ter planos de contingência, que obedecem a normas específicas, quer comunitárias quer nacionais". A mesma fonte afastou a hipótese de existir um plano de contingência para os bancos à escala nacional, explicando que é o Banco de Portugal que regulamenta, mas depois as diferentes instituições adaptam a legislação à sua própria estrutura. 
Tirado daqui


Alguns comentários sobre a mesma notícia e em outro jornal . por exemplo o jornal  Publico

Soares Pereira: Vou já levantar os meus cem euros que tenho no banco antes que seja tarde demais.


 Anónimo , Coimbra. 14.06.2012 19:34:

Em Portugal ninguém é dono do seu dinheiro.Parece que estão esquecidos do que sucedeu quando fomos intervencionados pelo FMI; fomos simplesmente proibidos de termos acesso ao nosso dinheiro, que estava depositado nos bancos. Aquí em Portugal os bancos armam-se em donos do nosso dinheiro e simplesmente apoderam-se do que é nosso. Na Grécia permitem levantamentos para além do que é razoável, podera o dinheiro é de quem o depositou e portanto respeitam a vontade dos legítimos proprietários; esperamos que em Portugal pelo menos copiem o que vem de positivo da grécia. O pior no nosso país é a corrupção o compadrio e a ladroagem que se apoderou das finanças do pais e dos políticos corruptos e incompetentes que por aí se pavoneiam.
André , Coimbra. 14.06.2012 17:56 Sair do Euro. Se a Grécia sair do Euro não sairá só. Espero sinceramente que Portugal a acompanhe. Foi um sonho muito bonito que nos venderam sobre a invenção duma moeda nova cunhada na Alemanha. Hoje vemos qual o resultado desse passo. Retiraram aos países a possibilidade de intervir para salvar as suas economias. Os paises mais fortes determinam as politicas economicas e os mais pequenos se as não conseguem acompanhar morrem no processo. A inglaterra nunca quiz o EURO e é uma das economias mais fortes da Europa. A suécia idem. Se estivessemos na era do Escudo desvalorizavamos a moeda de forma a favorecer as nossas exportações valorizando-a depois progressivamente. O nosso PIB seria outro bem como o defice. Mais exportações=mais trabalho=mais emprego=economia mais saudavel=mais regalias sociais.