As reformas antecipadas devem ser proibidas”
A medida é defendida por Bagão Félix mas, mesmo assim, não acredita que chegue para compensar os futuros encargos sociais do País.
António Bagão Félix critica José Sócrates por ter um "problema patológico" de negação da realidade, fala sobre o "inefável Constâncio" que validou um défice de 6,8%, em 2004, e elogia Paulo Portas e Passos Coelho: "Uma excelente dupla". Com o PS no Governo? "Sem Sócrates", responde o conselheiro de Estado.
Sobretudo o problema das próximas gerações. O país enfrenta problemas cíclicos e conjunturais, mas existem problemas de fundo que normalmente estão afastados das campanhas eleitorais.
Ouvimos dois discursos: o do PS que
garante que a reforma que foi feita na Segurança Social assegura a sua
sustentabilidade e o do PSD e CDS que dizem ser necessárias alterações.
Qual deles vinga?
A sustentabilidade do sistema de pensões tem de ver com uma equação muito simples: não há distribuição de riqueza se não houver produção de riqueza. A grande reforma da sustentabilidade do Estado Social tem que ver com a necessidade de se produzir mais e melhor. É preciso aumentar a competitividade, tudo o resto são reformas paramétricas. Mexer na idade das reformas ou na indexação das pensões pode diferir a questão mas não a resolve. Há ainda um outro factor...
Qual?
A questão demográfica por uma boa razão (as pessoas vivem mais tempo e, um pensionista aos 65 anos, vive em média mais 18 anos) e uma má razão (nascem cada vez menos crianças e, a prazo, vamos ter uma população activa insuficiente para financiar os reformados e pensionistas). Só mexendo na produtividade, isto é, tendo os mesmos que actualmente descontam a produzir mais é que se resolve este problema.
A sustentabilidade do sistema de pensões tem de ver com uma equação muito simples: não há distribuição de riqueza se não houver produção de riqueza. A grande reforma da sustentabilidade do Estado Social tem que ver com a necessidade de se produzir mais e melhor. É preciso aumentar a competitividade, tudo o resto são reformas paramétricas. Mexer na idade das reformas ou na indexação das pensões pode diferir a questão mas não a resolve. Há ainda um outro factor...
Qual?
A questão demográfica por uma boa razão (as pessoas vivem mais tempo e, um pensionista aos 65 anos, vive em média mais 18 anos) e uma má razão (nascem cada vez menos crianças e, a prazo, vamos ter uma população activa insuficiente para financiar os reformados e pensionistas). Só mexendo na produtividade, isto é, tendo os mesmos que actualmente descontam a produzir mais é que se resolve este problema.
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